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Sociedade 5.0. já é realidade. Quais as chaves para abrir as portas desta nova realidade?

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Sociedade 5.0. já é realidade. Quais as chaves para abrir as portas desta nova realidade?

Sociedade 5.0
A inovação tecnológica passa a ter cada vez mais importância no contexto da Sociedade 5.0. Compreender a fusão entre o mundo físico e o digital é fundamental para impulsionar a competitividade nas empresas e nos países.

É frequente ouvir-se falar sobre as transformações que as novas tecnologias estão impulsionando todos os setores da economia e o cotidiano de toda a sociedade. Todos vivem conectados e passam cada vez mais tempo consumindo conteúdos e serviços no ambiente on-line em celulares, tablets e computadores. Mesmo assim, é um desafio compreender como esse cenário afeta os negócios, quais oportunidades podem ser aproveitadas nesse mundo cada vez mais digital e quais as ameaças que são mais perigosas e que têm que ser combatidas com mais afinco.

A inovação tecnológica passa a ter cada vez mais importância no contexto da Sociedade 5.0. Compreender a fusão entre o mundo físico e o digital é fundamental para impulsionar a competitividade nas empresas e nos países. Esse é o fator estratégico que define o jogo – quem compreende esse contexto e aproveita as oportunidades investindo adequadamente em inovação e tecnologia está à frente na competição pelos mercados, quer sejam empresas ou países.

A inovação tecnológica é a chave para solução dos grandes problemas da atualidade e um grande desafio para empresas e governos. Essa inovação vem ocorrendo tanto por meio de pesquisas científicas quanto através de iniciativas de inovação aberta que permitem que empreendedores, grandes empresas e instituições fomentem a inovação e a criação de novos produtos e serviços.

CLAUDIO CARVAJAL

A Sociedade 5.0 é o desenvolvimento de uma sociedade na qual as tecnologias são aplicadas para buscar a melhoria da qualidade de vida das pessoas, integrando soluções tecnológicas em áreas como saúde, indústria, varejo, transporte e segurança pública, com o intuito de oferecer serviços mais eficientes às pessoas. A competitividade em qualquer negócio necessita da capacidade de incorporar esse conceito e levar valor para as pessoas através dele.

A inovação tecnológica é a chave para solução dos grandes problemas da atualidade e um grande desafio para empresas e governos. Essa inovação vem ocorrendo tanto por meio de pesquisas científicas quanto através de iniciativas de inovação aberta que permitem que empreendedores, grandes empresas e instituições fomentem a inovação e a criação de novos produtos e serviços. Pode-se evidenciar isso observando-se o comportamento das empresas de sucesso nos últimos anos e como os investimentos em tecnologia vêm crescendo na maioria dos países.

A corrida global pela inovação conta com investimentos bilionários e casos inspiradores. A Huawei, multinacional de tecnologia chinesa, por exemplo, investiu nos últimos anos mais de US$ 85 bilhões em inovação tecnológica, melhorando sua classificação em 42 posições no ranking de inovação, o que a colocou na 6ª posição das empresas mais inovadoras do mundo (ranking de inovação do Boston Consulting Group – BCG). No topo desta lista, está a Apple, que subiu duas posições em relação ao ano passado, tirando a liderança da Alphabet, conglomerado de empresas do Google. Em terceiro lugar, está a Amazon, do bilionário Jeff Bezos, que ocupava o segundo lugar em 2019. As grandes multinacionais, que se localizam nos países com maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, protagonizam essa corrida demonstrando que na atualidade a competitividade passa pela inovação tecnológica.

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

Fórum Econômico Mundial
A crise de saúde mundial causada pela pandemia do COVID-19 se propagou para o campo econômico, político e social, e suas repercussões estão apenas começando. Devemos ter muitas mudanças que impactarão nossas vidas, e para as empresas a compreensão desse fenômeno será fundamental para rever estratégias e para tomada de decisões.

O Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, lançou no dia três de junho de 2020, o tema “The Great Reset” para discussão na próxima edição do fórum que reúne os grandes líderes mundiais e acontecerá em janeiro de 2021. O evento traz a oportunidade de reunir líderes mundiais para discutir sobre desafios e soluções para o mundo pós pandemia. As particularidades de cada nação impuseram diferentes formas de enfrentar a crise, e a unificação de estratégias e ações para homogeneizar o combate à pandemia se demonstrou um grande desafio. Segundo os organizadores do Fórum, “os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo”.

Os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo.

KLAUS SCHWAB

O problema com o COVID-19, desperta a preocupação com outros problemas que tenham escala global, e que também possam afetar gravemente nossas vidas e a economia. Além da possibilidade de que tenhamos outros vírus ou problemas de saúde com potencial de causar epidemias globais, há também outras ameaças que podem afetar o mundo globalizado e conectado num curto espaço de tempo. Temas como a ameaça de uma crise cibernética, por exemplo, com ataques de vírus virtuais que venham a colapsar a internet, afetando inclusive os sistemas de Governo e financeiros, é uma das discussões que devem pautar o evento. Qual seria o impacto global de uma crise cibernética num mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia? Estamos preparados para esse tipo de crise? Como podemos nos preparar para um eventual problema dessa natureza?

Apesar da turbulência no campo político internacional, esse espaço de debates pode ser uma oportunidade para buscarmos soluções para prevenção e combate à futuras crises globais, quer sejam na saúde, na cibernética ou na economia. Em pleno século XXI, Era do Digital, o grande desafio da humanidade é aplicar toda ciência e tecnologia de forma ética, criativa e colaborativa para buscar soluções para essas questões que afetam o planeta, respeitando a soberania, a heterogeneidade e especificidades das nações.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

Economia Pós-Pandemia
Muitas empresas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções proporcionadas por ela, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos.

A crise internacional provocada pela COVID-19 traz inúmeras reflexões sobre os desafios atuais e os que ainda serão enfrentados na Era Digital. Alguns exemplos recentes são a pandemia causada pelo vírus e a “infodemia” causada pela conectividade entre pessoas do mundo todo. Como elas impactam de forma positiva e negativa o cenário atual são fatores sobre os quais as pessoas estão apenas começando a lidar. A velocidade e abrangência global de crises sociais e econômicas também são exponenciais na Era Digital.

E as empresas? Elas estão preparadas para essa nova dinâmica? Muitas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções tecnológicas, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos. A importância estratégica da tecnologia nas empresas ficou ainda mais evidente durante a pandemia.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

CLAUDIO CARVAJAL

A eficiência dessa competência digital das organizações depende de três pilares: Pessoas, Tecnologia e Processos. Mesmo com a tecnologia acessível, muitas empresas não conseguiram manter sua operação – não considerando a queda da demanda por produtos e serviços, mas sim a sua capacidade produtiva interna. Ou seja, mesmo que haja demanda por seus produtos e serviços, algumas empresas não conseguiriam atendê-la porque ficaram paralisadas, não conseguiram dar andamento aos seus processos internos remotamente porque seus colaboradores não souberam utilizar a tecnologia disponível ou não acharam soluções para os verdadeiros desafios dessa crise.

Na área da educação, da saúde, de serviços em geral, por exemplo, pode-se evidenciar alguns casos que reforçam essa ideia. Algumas escolas, clínicas médicas e lojas conseguiram migrar sua operação do presencial para o digital e mantiveram sua operação, enquanto algumas concorrentes não tiveram a mesma agilidade, ainda que tivessem acesso a diversas opções tecnológicas. Se a tecnologia disponível é a mesma, o que de fato fez a diferença? As pessoas protagonizaram a solução através da resiliência, flexibilidade, racionalidade e criatividade frente à crise.

Sem dúvida, uma das lições a se considerar na “pós-crise” reforça algo já conhecido há algum tempo. As empresas precisam investir nas competências digitais de seus colaboradores para que as pessoas protagonizem a transformação digital, utilizando a tecnologia disponível, desenvolvendo novas soluções de forma criativa, inovadora e eficaz. Mesmo o desenvolvimento de novas tecnologias também depende de pessoas talentosas que, a partir da observação de novos cenários que se apresentam, possam adaptar cada projeto ou atividade de forma ágil e flexível.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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O papel da inovação no processo de transformação digital

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O papel da inovação no processo de transformação digital

Inovação Digital
Muita gente vem comentando sobre a necessidade das empresas se adaptarem ao contexto da Quarta Revolução Industrial, que é uma ampla e complexa transformação no mundo, devido aos impactos das novas tecnologias. As empresas buscam conhecer e se apropriar dessas novas tecnologias rapidamente, desafio que tem ocupada cada vez mais tempo dos profissionais da área de tecnologia da informação (TI) nos últimos anos.

Entretanto, a transformação digital vai muito além de investimento em hardware e software. O primeiro grande investimento para que ela ocorra está no desenvolvimento de uma cultura organizacional inovadora, uma mudança de pensamento dos colaboradores da empresa. Lembrando ainda que essa mudança de pensamento precisa acontecer primeiro na alta administração, para que a inovação entre de fato no planejamento estratégico e nas ações da empresa de maneira interdepartamental.

Dessa forma, a empresa precisa construir uma mentalidade inovadora que permeie diferentes áreas da empresa. Claro que a área de tecnologia da informação passa a ter um papel fundamental nesse processo, participando do desenvolvimento de novos produtos, processos, serviços e solução de problemas. Os profissionais da área de tecnologia da empresa podem contribuir apresentando para demais áreas quais são essas novas tecnologias, participando de atividades de ideação e criação de produtos e serviços, e do desenvolvimento de soluções em conjunto com as demais áreas. Estamos falando, então, de um novo profissional de TI, que além de conhecimentos e habilidades técnicos também tenha uma formação voltada à inovação. 

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico.

CLAUDIO CARVAJAL

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico, pois permite que o mercado saia do estado atual e evolua. Por isso, a inovação deve ser trabalhada de forma aberta, além dos “muros” da empresa, conectando-a com o ecossistema de inovação externo, como centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, universidades e outras organizações de fomento à inovação.

Algumas grandes empresas, lideradas por gestores que sabem dessa importância da inovação para o desenvolvimento sustentável de seus negócios, contam com estrutura e recursos para terem acesso a novas oportunidades e facilidade para inovar. Além dos tradicionais departamentos de “pesquisa e desenvolvimento – P&D”, que algumas empresas criaram no passado, é importante investir também em inovação aberta. Temos vários casos interessantes de empresas que fomentam a inovação buscando interação com o ecossistema além dos “muros” da empresa.

Para que haja agilidade no processo de inovação, é interessante que a empresa mergulhe no ecossistema de startups, de inovação de base tecnológica. As startups, por definição, são ideias inovadoras com potencial de se tornarem grandes negócios num curto espaço de tempo. Logo, estar próximo das iniciativas que trazem inovação tecnológica aplicada a produtos e serviços é fundamental para acompanhar as tendências de qualquer setor atualmente. Essas novas ideias estão acessíveis à grandes empresas, nos centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, e quaisquer organizações que fomentam o desenvolvimento de inovação e empreendedorismo.

Algumas grandes empresas já possuem excelentes casos de inovação aberta no Brasil, desenvolvendo seus próprios laboratórios de Inovação e espaços de fomento ao empreendedorismo. Nas micro e pequenas empresas, nem sempre há recursos disponíveis para inovação, mas o desenvolvimento de estratégias para buscar inovação através iniciativas mais econômicas e criativas é igualmente importante. Nesse caso, sempre é possível fazer parcerias e participar de eventos relacionados a inovação no setor que essa micro ou pequena empresa atua. Essa é uma questão de sobrevivência, porque a acomodação nos dias atuais pode representar o enfraquecimento organizacional, uma vez que as áreas administrativa, operacional e comercial da empresa possam ficar obsoletas e acarretar em perda de competitividade, ou até mesmo ameaçar a sustentabilidade do negócio.

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Claudio Carvajal

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Design Thinking Inovação Tecnológica Sociedade 5.0 Transformação Digital

Como o Design Thinking pode ajudar a promover a Economia Circular?

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Como o Design Thinking pode ajudar a promover a Economia Circular?

Design Thinking
O Design Thinking é um conjunto de métodos e processos para abordar problemas, coletar e analisar informações relacionadas a esses problemas, gerar conhecimento relacionado e idealizar propostas de soluções.

Adotado por indivíduos e organizações – principalmente no mundo dos negócios – bem como em engenharia e design contemporâneo, sua utilização vem crescendo em vários países. O conceito é entender os métodos e os processos que designers usam ao criar soluções e aplicá-los de forma estruturada para que indivíduos e organizações sejam mais capazes de gerar inovação.

Esse crescimento do Design Thinking está alinhado com outro conceito importante para solução de problemas da sociedade contemporânea: a “economia circular”. A economia circular é um conceito econômico que faz parte do desenvolvimento sustentável e de conceitos econômicos inspirados na economia verde, biologia sintética, blue economy, ecologia industrial. Ela emerge como alternativa à economia linear, e propõe que os resíduos de uma indústria sirvam como matéria-prima reciclada para ela ou para outra indústria. O modelo circular assume que os produtos e serviços têm origem em fatores da natureza e que, no final de sua vida útil, retornam à natureza através de resíduos ou de outras formas com menor impacto ambiental.

O Design Thinking aplicado no contexto da economia circular deve contribuir para solução de grandes desafios de sustentabilidade.

CLAUDIO CARVAJAL

O Design Thinking aplicado no contexto da economia circular é o caminho para reinvenção do processo produtivo no século XXI. E é no momento de crise que a economia circular ganha força, uma vez que as empresas precisam melhorar seus processos, e para isso buscam na criatividade e na inovação as bases para evolução efetiva de suas atividades.

Entendendo o comportamento das pessoas na sociedade contemporânea, especialmente o comportamento de consumo, podemos desenhar o caminho dos produtos descartados e seus resíduos, que podem ser reciclados e reaproveitados na produção de novos produtos. As tecnologias podem ajudar na rastreabilidade dos produtos e no desenvolvimento de produtos mais adequados ao novo ciclo produtivo sustentável.

As startups que focarem seu processo de ideação de novos produtos e seus modelos de negócios no uso de novas tecnologias para criação de produtos e serviços adequados à economia circular aproveitarão essas oportunidades nos próximos anos. A produção está mudando e precisamos aplicar o Design Thinking no contexto das tecnologias exponenciais (Impressoras 3D, IoT, Big Data, IA etc.) para gerar soluções voltadas à economia circular, e com isso aumentar a sustentabilidade das empresas e da sociedade.

Artigo publicado no site da FIAP

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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FIAP Business Week 2016

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FIAP Business Week 2016
Evento que reúne a comunidade do curso de Administração e do curso de Gestão de Tecnologia da Informação da FIAP, para participar de palestras, workshops, visitas à empresas e competições acadêmicas.

Nessa edição de 2016, tivemos a participação de profissionais de enorme destaque no mercado, e os alunos puderam participar de uma atividade sobre criação de Startups com o pessoal da Startup Farm, na Google, Campus São Paulo.

Deixo registrado meus agradecimentos a todos que participaram do evento, ao Prof. Roberto Marins que coordenou o evento na Unidade Paulista, professores, colaboradores da FIAP, e em especial aos palestrantes que gentilmente compartilharam seu tempo, seu conhecimento e sua valiosa experiência, para contribuir com a formação de nossos alunos.

Genivaldo Araujo – CEO e co-fundador – 3CON Consultoria;

Roberto Portella – CIO Valor Econômico; 

Sandra Souza – Diretora de TI (Carrefour) – Serviços e Operações; 

Lilo Chachamovits – Fundador do Instituto Visionários; 

Gil Giardelli – Especialista em cultura digital e web ativista; 

Roberto Coelho – Leadership Partner Director da Gartner;

Marcel Fukayama – Empreendedor Social, sobrevivente de câncer e Catedral Builder. Eleito um dos CEOs mais inspiradores do Brasil pela GC Magazine; 

Carlos Piazza – Consultor e palestrante na área de negócios, inovação e tecnologia; 

Prof. Dr. Fernando Almeida – Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP);

Cae Nóbrega – Trainer da SBPNL e consultor na área de desenvolvimento humano.

Equipe Startup Farm e Google Campus São Paulo.

A área de comunicação da FIAP acompanhou o evento e as fotos e vídeos estão disponíveis na página do Facebook da instituição: https://www.facebook.com/fiap/?fref=ts  

Forte abraço!

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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4ª Revolução Industrial FIAP Inovação Tecnológica Sociedade 5.0 Tecnologia da Informação Transformação Digital

Desafios da Administração na 4ª Revolução Industrial: Administração de Empresas ou Design de Plataformas de Negócios?

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Desafios da Administração na 4ª Revolução Industrial: Administração de Empresas ou Design de Plataformas de Negócios?

Desafios da Administração na 4ª Revolução Industrial
"Estamos falando de um novo conceito de administração, que reúne o “customer centricity”, - a centralidade no cliente - ao espírito empreendedor e às técnicas de design, prototipação e validação de ideias. Para atender as expectativas de clientes que mudam com extrema velocidade, é preciso aprender a trabalhar em cenários de extrema incerteza, utilizando ferramentas mais ágeis de gestão para criar produtos e serviços que resolvam assertivamente a necessidade das pessoas, com soluções criativas, tecnológicas, com proposta de valores significativas."

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4ª Revolução Industrial Economia Inovação Tecnológica Inteligência Artificial Sociedade 5.0 Tecnologia da Informação Transformação Digital

Afinal, você sabe o que são Fintechs?

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Afinal, você sabe o que são Fintechs?

Fintechs
O termo fintech vem da união de duas palavras em inglês, “financial” e “technology”, ou em português, finanças e tecnologia. Essa expressão é usada para novas empresas, ou startups, que prestam serviços financeiros utilizando tecnologia. E por que esse termo está em alta ultimamente?

Segundo o Goldman Sachs, uma grande instituição financeira norte-americana, o setor das fintechs atua numa indústria de US$ 4,7 trilhões e recebeu aporte de capital de aproximadamente US$ 20 bilhões mundialmente, no ano de 2015. Se a justificativa não fosse suficiente, uma indústria com potencial de cifras inimagináveis de dinheiro, estima que 2,5 bilhões de pessoas atualmente não consideram interessante manter uma conta em um banco tradicional, devido ao custo de taxas, burocracia, juros altos de empréstimos, etc.

Quando as pessoas pensam em ir ao banco, bate um desanimo, é algo chato, uma perda de tempo. E por isso, o modelo tradicional não atende mais as novas gerações, em especial os millenials, quem nasceu entre 1980 e 2000, que viveu desde cedo na era da internet, tablets e smartphones.As novas gerações, e boa parte da antiga geração que ainda é ativa, está procurando serviços financeiros mais ágeis, com menores custos, algo mais “digital”. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, estima-se que 80% do patrimônio das pessoas já estão fora dos Bancos.

Em um futuro muito próximo, teremos novos bancos, ou pelo menos um novo conceito de banco. As instituições tradicionais têm agora um grande desafio para se reinventar.

CLAUDIO CARVAJAL

Esse movimento chegou um pouco depois no Brasil, mas deve se transformar num fenômeno nos próximos anos, levando milhões de brasileiros a buscar serviços nas Fintechs.

Os serviços prestados pelas Fintechs se concentram nas áreas de empréstimos, meios de pagamentos, cartões de crédito digitais, investimentos, organização financeira, seguros, dentre outros. A lista é extensa e o limite é a imaginação dos empreendedores deste setor, que buscam soluções com foco nas necessidades das pessoas, e não dos bancos. Talvez seja esse o grande segredo do sucesso, buscar soluções que atendam de fato o ser humano, e não os interesses das grandes e tradicionais organizações, que apesar do estigma negativo que acumularam devido a burocracia, filas, taxas e juros elevados, não cansaram de bater recordes de lucros ano a ano, até mesmo em tempo de crise.

A Fintech Nubank, por exemplo, é uma empresa que oferece um cartão de crédito 100% digital, sem anuidade e com taxas de juros abaixo do mercado.  O Guia Bolso oferece aos seus clientes um serviço digital para organizar as finanças pessoais.

O Broota é uma solução para ajudar empreendedores a encontrar investidores e mentores. E esses são apenas alguns exemplos de startups que estão surgindo para gerar soluções pontuais simples, ágeis e mais econômicas para o mercado financeiro.

Em um futuro muito próximo, teremos novos bancos, ou pelo menos um novo conceito de banco. As instituições tradicionais têm agora um grande desafio para se reinventar, adaptando seus modelos de negócios e tecnologia às necessidades das novas gerações. E quem sairá ganhando mesmo somos nós, os cidadãos que devem receber melhores serviços e preços mais competitivos. Assim como já ocorreu em outras áreas, como por exemplo no setor de transporte urbano por carros, que passou por uma revolução causada pelas startups de tecnologia.

Fonte: Site FIAP

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Claudio Carvajal

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