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Inteligência Artificial (IA) generativa: oportunidades e desafios para empresas

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Inteligência Artificial (IA) generativa: oportunidades e desafios para empresas

A “Inteligência Artificial (IA) generativa” refere-se aos sistemas de IA que são capazes de gerar novos conteúdos, como imagens, textos, música ou outros tipos de dados. Esses sistemas são projetados para aprender padrões e características de conjuntos de dados existentes e, com base nesse conhecimento, criar novos dados que se assemelham aos exemplos fornecidos durante o treinamento.
Inteligência Artificial (IA) generativa: oportunidades e desafios para empresas

A IA generativa se baseia em princípios do Machine Learning, um ramo da inteligência artificial que permite que as máquinas aprendam com os dados. Além de analisar dados e aprender com padrões encontrados para fazer previsões ou tomar decisões com base nestes padrões, a IA generativa é capaz de gerar novos conteúdos copiando os dados de entrada no sistema.

Esta tecnologia emergiu como uma força motriz revolucionária no cenário empresarial contemporâneo, desencadeando uma onda de transformação em diversas indústrias. Sua importância transcende a mera adoção tecnológica, estendendo-se à capacidade de redefinir modelos de negócios, impulsionar a eficiência operacional e catalisar a inovação. Nessa perspectiva, a presença da IA é não apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade vital para a sobrevivência e prosperidade das empresas.

Em indústrias específicas, o impacto da IA generativa tem impactado mais rapidamente as empresas trazendo uma necessidade urgente de adaptação à tecnologia, como é o caso do setor de marketing e mídia

CLAUDIO CARVAJAL

Oportunidades que a “IA Generativa” traz para as empresas

 A utilização da IA no ambiente empresarial possibilita a automação de tarefas rotineiras e repetitivas, liberando os recursos humanos para atividades mais criativas e estratégicas. Os sistemas inteligentes podem realizar análises de dados complexas, otimizar processos logísticos e até mesmo personalizar interações com clientes. Essa automação não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também contribui para a redução de custos, fator determinante na competitividade empresarial.

Outro ponto que merece destaque como uma oportunidade da utilização da IA nas empresas é a capacidade da IA analisar o comportamento do cliente e suas preferências. Os sistemas de IA podem oferecer experiências mais personalizadas, aumentando a satisfação do cliente e fortalecendo os laços entre a empresa e seus consumidores. Isto gera também a capacidade de prever as necessidades individuais e adaptar-se dinamicamente às mudanças nas preferências do mercado confere uma vantagem significativa na conquista e retenção de clientes.

Nos últimos anos, a IA generativa passou a se destacar como uma opção de aplicação da IA no ambiente de negócios. Segundo a empresa de consultoria Gartner, as empresas de capital de risco investiram mais de 1,7 bilhão de dólares em soluções de IA generativa nos últimos três anos. Desse montante, a descoberta de medicamentos habilitada para inteligência artificial e a codificação de software de IA receberam a maior parte do financiamento. Isto significa que soluções como o famoso “ChatGPT” são apenas o começo, soluções muito mais sofisticadas devem aparecer para impactar ainda mais o mercado.

Prever o que a IA generativa pode trazer de transformações para empresas nos próximos anos é algo extremamente difícil, mas já podemos observar como as empresas têm explorado a IA generativa e algumas vantagens potenciais incluem:

Inovação em Design e Criatividade: A IA generativa pode ser usada para criar designs inovadores e criativos em diversas áreas, desde design de produtos até publicidade e branding.

Personalização de Conteúdo: Empresas podem utilizar IA generativa para personalizar conteúdos com base em preferências individuais dos usuários, oferecendo experiências mais relevantes e envolventes.

Automação de Tarefas Criativas: A IA generativa pode automatizar tarefas criativas, como a geração de conteúdo textual, imagens ou música, permitindo que as equipes se concentrem em tarefas mais estratégicas e complexas.

Simulação e Prototipagem Rápida: Em setores como manufatura e engenharia, a IA generativa pode ser utilizada para simular e criar protótipos de maneira mais eficiente, acelerando o processo de desenvolvimento de produtos.

Melhoria na Experiência do Cliente: Ao personalizar interações com os clientes, seja por meio de chatbots ou interfaces de usuário personalizadas, a IA generativa pode melhorar a experiência do cliente, antecipando necessidades e fornecendo soluções mais eficazes.

Otimização de Processos de Negócios: Em áreas como cadeia de suprimentos e logística, a IA generativa pode otimizar processos, prevendo demandas e sugerindo ajustes para melhorar a eficiência operacional.

Desafios que a “IA Generativa” traz para as empresas

 A IA generativa apresenta inúmeras possibilidades de melhorar produtividade e performance nos negócios, mas também traz inúmeros desafios e ameaças, como o potencial para “deepfakes”, questões de direitos autorais e outros usos maliciosos da tecnologia de IA generativa direcionados contra a sua organização. Alguns desses desafios incluem:

Ética e Responsabilidade: A geração de conteúdo por IA, especialmente em casos de deepfakes ou manipulação de mídia, levanta preocupações éticas. As empresas precisam garantir o uso responsável da tecnologia e considerar as implicações éticas de criar conteúdo sintético.

Vieses e Discriminação: Se os conjuntos de dados usados para treinar modelos de IA generativa contiverem vieses, isso pode ser refletido nos resultados gerados. As empresas precisam estar cientes desses vieses e trabalhar ativamente para mitigá-los, garantindo a equidade e a imparcialidade nos resultados.

Segurança e Privacidade: A criação de conteúdo gerado por IA pode ser explorada para ataques de segurança, como deepfake de áudio ou vídeo para enganar sistemas de autenticação. As empresas precisam fortalecer as medidas de segurança para proteger contra o uso indevido dessa tecnologia.

Qualidade e Confiabilidade: A qualidade do conteúdo gerado por IA nem sempre é garantida. Pode haver casos em que a IA produza resultados inesperados, inadequados ou de baixa qualidade. As empresas precisam monitorar e garantir a confiabilidade do conteúdo gerado.

Treinamento e Aprendizado Contínuo: Os modelos de IA generativa exigem treinamento adequado, e o aprendizado contínuo é muitas vezes necessário para acompanhar mudanças nos dados de entrada e nas demandas do usuário. Isso requer recursos significativos em termos de hardware, software e expertise técnica.

Transparência e Interpretabilidade: Muitos modelos de IA generativa são considerados “caixas-pretas” devido à sua complexidade. A falta de transparência e interpretabilidade pode dificultar a compreensão de como as decisões são tomadas, o que é crucial, especialmente em casos sensíveis.

Aspectos Legais: A criação e distribuição de conteúdo gerado por IA podem levantar questões legais, especialmente em relação a direitos autorais, propriedade intelectual e responsabilidade por danos causados por informações falsas ou enganosas.

Aceitação Social: A aceitação social de tecnologias generativas, especialmente quando se trata de automação de tarefas criativas, pode ser um desafio. Compreender e abordar as preocupações do público em relação à substituição de empregos ou à manipulação de conteúdo é essencial.

Em indústrias específicas, o impacto da IA generativa tem impactado mais rapidamente as empresas trazendo uma necessidade urgente de adaptação à tecnologia, como é o caso do setor de marketing e mídia, por exemplo. De acordo com a Gartner espera-se que:

  • Até 2025, 30% das mensagens de marketing enviadas por organizações de grande porte serão geradas sinteticamente. Em 2022, esse número era inferior a 2%;
  • Até 2030, um filme de grande sucesso será criado com mais de 90% de imagens geradas por IA (texto para vídeo), acima dos 0% em 2022.

Ou seja, as empresas ou áreas de marketing e mídia que não estiverem investindo nesta tecnologia terão sérias dificuldades de se manter no mercado nos próximos anos.

Em resumo, o investimento na IA generativa é uma estratégia vital para empresas que buscam se destacar no atual cenário empresarial dinâmico. As vantagens oferecidas pela inovação e eficiência operacional superam os desafios associados, desde que sejam adotadas práticas éticas e responsáveis. Ao fazê-lo, as empresas estarão preparadas para enfrentar os desafios do futuro e colher os benefícios duradouros que a IA generativa pode proporcionar ao sucesso empresarial.

 

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Oportunidades de modernização da Industria brasileira com a chegada do 5G e do investimento em soluções de IIoT

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Oportunidades de modernização da Industria brasileira com a chegada do 5G e do investimento em soluções de IIoT

5G e a IoT
Os avanços da ciência e da tecnologia sempre apoiaram o desenvolvimento da manufatura ao redor do mundo. Nas últimas décadas, os rápidos avanços nos métodos de industrialização e informatização determinaram significativos avanços no desenvolvimento da próxima geração de tecnologia de manufatura, a chamada Industria 4.0. Essa nova fase da indústria é marcada pela presença de soluções de Industrial Internet of Things – IIoT.

A IIoT consiste na utilização de IoT na Industria, ou seja no uso de tecnologias de sensores para captura de dados, transmissão para soluções digitais, comunicação e protocolos para automação de processos na indústria. Nesse sentido, o desenvolvimento da IoT está associado ao desenvolvimento da Indústria 4.0 e representa uma forte tendência na direção da nova revolução industrial. IoT integra vários dispositivos equipados com recursos de detecção, identificação, processamento, comunicação e rede.

A visão da indústria 4.0 vai além da utilização do IoT. Em conjunto com outras tecnologias, como Inteligência Artificial e Big Data, é possível converter as máquinas comuns em máquinas com munidas de poder de decisão capacidade de autoaprendizagem para melhorar seu desempenho geral, gerenciamento de manutenção e a interação ao com o ambiente. A integração e análise em tempo real de dados maciços otimizará os recursos no processo de fabricação e obterá melhor desempenho das organizações e da cadeia de valor.

Com a chegada das redes 5G, uma importante evolução para telecomunicações, a modernização da indústria brasileira deve ser acelerada.

CLAUDIO CARVAJAL

A visão da indústria 4.0 vai além da utilização do IoT. Em conjunto com outras tecnologias, como Inteligência Artificial e Big Data, é possível converter as máquinas comuns em máquinas com munidas de poder de decisão capacidade de autoaprendizagem para melhorar seu desempenho geral, gerenciamento de manutenção e a interação ao com o ambiente. A integração e análise em tempo real de dados maciços otimizará os recursos no processo de fabricação e obterá melhor desempenho das organizações e da cadeia de valor.

O futuro da indústria está no desenvolvimento de plataformas de fabricação aberta e inteligente para aplicativos de informações em rede industrial. Monitorar dados em tempo real, rastrear o status e as posições do produto, bem como manter as instruções para controlar os processos de produção, são as principais contribuições a Indústria 4.0. Se pensarmos na expansão desse conceito para cadeias ou setores indústrias, o poder dessa transformação é realmente revolucionário.

Com a chegada das redes 5G, uma importante evolução para telecomunicações, a modernização da indústria brasileira deve ser acelerada. O 5G é o padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e banda larga, que as empresas de telefonia celular começaram a implantar em todo o mundo em 2018, e é o sucessor planejado das redes 4G que fornecem conectividade para a maioria dos dispositivos atuais. A melhoria de desempenho das redes permitirá a massificação dessa e de outras tecnologias no ambiente corporativo.

Já temos alguns casos de utilização de IoT e 5G na indústria brasileira em fase de teste. Recentemente, a operadora Claro anunciou um projeto em parceria com a empresa WEG em Jaragua do Sul, Santa Catarina, para implantação de tecnologia 5G para avaliar a aplicação de redes privativas para uso industrial e soluções de IoT. Segundo comunicado, a WEG busca “um alto nível de automação” para sua operação, que envolve a produção de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas.

As empresas que olharem para essa transformação na indústria com certeza identificarão excelentes oportunidade para inovação, em especial através de inovação aberta e parcerias como no exemplo da Claro e WEG. Além de beneficiar empresas, o investimento na modernização da indústria é indispensável para competitividade nacional, e deve ser cada vez incentivado através de políticas públicas.

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Lean Startup e Inovação Empresarial

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Lean Startup e Inovação Empresarial

Lean Startup
O dinamismo atual do mundo dos negócios faz com que as empresas busquem cada vez mais metodologias ágeis para gestão de negócios. Neste contexto, o Lean Startup é uma das abordagens ágeis que tem sido adotada com frequência, devido ao seu grande potencial de transformação e ganho de competitividade. O conceito de Lean Startup foi introduzido por Eric Ries no livro “The Lean Startup” a partir de sua experiência durante anos como empreendedor, consultor e criador de startups.

A Lean Startup é estruturada a partir da combinação do seguinte tripé:

Desenvolvimento Ágil: está intimamente relacionado com o “desenvolvimento de cliente”, dando ênfase, portanto, à premissa de não desperdiçar tempo, pois os produtos são aprimorados quase que instantaneamente com os feedbacks dos clientes;

Plataforma Tecnológica: utilização da tecnologia a favor do processo de criação e de desenvolvimento de produtos;

Desenvolvimento de Clientes (Customer Development): adoção do modelo para sintetizar hipóteses, criação de um protótipo, chamado produto mínimo viável, utilização de testes com potenciais clientes para validação das hipóteses, interação com o mercado, discussão das hipóteses, criação novas versões do produto mínimo viável a partir dos subsídios colhidos e realização dos ajustes necessários.

A metodologia Lean Startup é uma aliada no desenvolvimento de novos produtos e serviços de forma ágil, fomentando a inovação com foco no valor para o cliente.

CLAUDIO CARVAJAL

O Customer Development é composto por quatro etapas. São elas:

  • Descoberta do cliente: criação de hipóteses;
  • Validação do cliente: encontrar um modelo de negócio;
  • Geração de demanda: início da execução, testando a conversão e satisfação de clientes;
  • Estruturação do negócio: é a transição de uma startup para um modelo de negócio validado.

O método prescreve ainda 5 testes (perguntas) que devem ser utilizados para auxiliar os empreendedores durante a execução das etapas. Teste 1: Isto é um problema real; Teste 2: Esta é uma solução; Teste 3: Conseguimos vender esta solução; Teste 4: Podemos repetir a venda desta solução; Teste 5: Podemos escalar nosso negócio. O autor argumenta que o método minimiza desperdícios de recursos, por estar ancorado em uma engenharia para validar premissas do negócio, executando a ideia com uma probabilidade favorável para absorção no mercado.

A AGILIDADE ATRAVÉS DO PRODUTO MÍNIMO VIÁVEL

O produto mínimo viável (MVP) é um instrumento de teste, caracterizado como uma versão beta de produto, desenvolvido de forma ágil e econômica, para ser apresentado aos clientes e receber feedbacks. O objetivo de desenvolver um MVP é o de validar os palpites e insights sobre premissas de mercado antes de lançá-los, de forma a permitir antecipar problemas ou até mesmo redefinir estratégia do negócio para evitar desperdícios de recursos.

A metodologia Lean Startup é uma aliada no desenvolvimento de novos produtos e serviços de forma ágil, fomentando a inovação com foco no valor para o cliente. Empresas que adotam métodos ágeis tem maior assertividade no processo de inovação, porque permite validar a inovação pelo cliente ainda no processo de Ideação, mitigando riscos e otimizando recursos.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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4ª Revolução Industrial Economia Economia Pós Pandemia Gestão Transformação Digital

Governança Corporativa e a Transformação Digital

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Governança Corporativa e a Transformação Digital

Governança Corporativa e a Transformação Digital
A Governança Corporativa é o sistema através do qual as empresas são dirigidas, e existem inúmeras estratégias e ferramentas para criar harmonia na relação entre sócios, conselho de administração, dirigentes, órgãos de controle e demais partes interessadas. As chamadas “boas práticas” de Governança Corporativa constituem ações objetivas para garantir a transparência, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização.

A transformação digital, incorporação da inovação tecnológica e criação de novos modelos de negócios, desafia as organizações a se reinventarem, impactando também sua Governança. A área da empresa responsável pela inovação e transformação digital tem o papel de provocar as mudanças, apresentando as possibilidades de transformação através dessas tecnologias, enquanto a preocupação com o alinhamento estratégico, conformidade com as Leis, normas, políticas, bem como a mitigação de riscos para organização precisam nortear a implementação dos processos de inovação. Quanto mais ousada a iniciativa de inovação, maior o impacto para o negócio, e consequentemente maior o risco, em princípio.

A mentalidade inovadora deve permear a organização, e as pessoas devem saber quando e como podem contribuir nesse processo.

CLAUDIO CARVAJAL

Para que a transformação digital possa florescer nas organizações melhorando seus resultados, aumentando sua competitividade e garantindo sua sustentabilidade, é preciso que a gestão da empresa crie processos que envolvam os colaboradores no processo de inovação tecnológica ao mesmo tempo em que garantam a eficácia dos controles internos, conformidade com normas, leis e boas práticas de Governança.

A mentalidade inovadora deve permear a organização, e as pessoas devem saber quando e como podem contribuir nesse processo. Temos exemplos muito interessantes de empresas que criaram áreas de transformação digital, mesclando iniciativas “fechadas” (realizadas com equipes internas ou áreas de Pesquisa & Desenvolvimento) e “abertas” (ações realizadas em parceria com colaboradores, fornecedores, clientes, Universidades, Centros de Pesquisa, startups, etc), demonstrando excelentes resultados, sem prejuízos à sua Governança, mas isso ainda é um desafio para grande maioria das organizações.

Segundo pesquisa realizada pela 100 Open Startups, plataforma que fomenta parcerias de inovação aberta, no último ano 1635 grandes empresas estabeleceram parcerias com startups, em atividades de fomento a transformação digital. Muitas vezes, essas parcerias resultam em fusões e aquisições, gerando também a necessidade de homogeneizar as práticas de Governanças de empresas diferentes, com culturas organizacionais diferentes, outro grande desafio para seus gestores.

A gestão de risco passa a ser uma atividade estratégica para empresas neste cenário atual de profundas transformações na sociedade pós-digital. É importante convergir recursos e ferramentas de governança para garantir o Compliance, traduzindo para o português conformidade, que são controles que garantem que a empresa esteja adequada a normas, legislações, procedimentos, recomendáveis ou obrigatórias.

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Claudio Carvajal

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Gestão na Era Digital: amplia-se o papel do administrador

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Gestão na Era Digital: amplia-se o papel do administrador

Gestão na Era Digital
A ciência da Administração surge no final do século XIX durante o processo da primeira grande revolução tecnológica: a 1ª Revolução Industrial. Ao longo do século XX, as Teorias da Administração levaram as organizações a alcançar novos patamares de eficiência e eficácia e ajudaram a humanidade a realizar feitos incríveis, como a chegada do homem à Lua. E agora, qual é o papel da Administração na Era Digital?

Vive-se um novo momento, uma nova revolução – a “revolução da velocidade” – porque agora as tecnologias desenvolvem-se exponencialmente. São diversas tecnologias emergentes que trazem inúmeros desafios e oportunidades para pessoas e empresas. Mas uma coisa é certa: é preciso “Administração” para gerenciar esta transformação e de fato convergir todo o poder da tecnologia para obter resultados efetivos de criação de valor, entrega de valor para os clientes, apropriação de valor para as empresas e benefícios para a sociedade.

São novas oportunidades que a Era Digital trouxe consigo, ampliando a atuação do administrador de empresas.

CLAUDIO CARVAJAL

Na Era Digital, dentre as funções básicas do profissional de administração, tem-se a necessidade de se conhecer novas tecnologias tais como Data Science, Inteligência Artificial, Robótica, Internet das Coisas (IoT), Blockchain, dentre outras. Os soft skills – ou habilidades interpessoais como inteligência emocional e trabalho em equipe – ganham nova dimensão. A capacidade de trabalhar colaborativamente para cocriar soluções que resolvam os problemas das pessoas utilizando estas tecnologias, gerando novos produtos, serviços e negócios digitais são essenciais para a atuação do novo administrador. É preciso pensar exponencialmente, uma vez que a tecnologia permite alcançar uma escalabilidade exponencial de mercado. Um serviço on-line, por exemplo, pode elevar a atuação de uma startup a um nível nacional ou mesmo internacional em um curtíssimo espaço de tempo.

O administrador continua atuando na área de planejamento estratégico, finanças, marketing, produção, qualidade, recursos humanos, tecnologia da informação, dentre outras. Hoje, porém, este profissional tem um novo olhar para estas áreas dentro deste contexto ampliado de atuação. A Era Digital traz novas oportunidades em atividades específicas nas empresas, tais como: gestor de mídias sociais, especialista em sucesso do cliente, administrador de dados, investidor day trader, especialista em e-commerce e marketplace, coach de metodologia Agile, gestor de tecnologia e transformação digital. São novas oportunidades que a Era Digital trouxe consigo, ampliando a atuação do administrador de empresas.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Sociedade 5.0. já é realidade. Quais as chaves para abrir as portas desta nova realidade?

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Sociedade 5.0. já é realidade. Quais as chaves para abrir as portas desta nova realidade?

Sociedade 5.0
A inovação tecnológica passa a ter cada vez mais importância no contexto da Sociedade 5.0. Compreender a fusão entre o mundo físico e o digital é fundamental para impulsionar a competitividade nas empresas e nos países.

É frequente ouvir-se falar sobre as transformações que as novas tecnologias estão impulsionando todos os setores da economia e o cotidiano de toda a sociedade. Todos vivem conectados e passam cada vez mais tempo consumindo conteúdos e serviços no ambiente on-line em celulares, tablets e computadores. Mesmo assim, é um desafio compreender como esse cenário afeta os negócios, quais oportunidades podem ser aproveitadas nesse mundo cada vez mais digital e quais as ameaças que são mais perigosas e que têm que ser combatidas com mais afinco.

A inovação tecnológica passa a ter cada vez mais importância no contexto da Sociedade 5.0. Compreender a fusão entre o mundo físico e o digital é fundamental para impulsionar a competitividade nas empresas e nos países. Esse é o fator estratégico que define o jogo – quem compreende esse contexto e aproveita as oportunidades investindo adequadamente em inovação e tecnologia está à frente na competição pelos mercados, quer sejam empresas ou países.

A inovação tecnológica é a chave para solução dos grandes problemas da atualidade e um grande desafio para empresas e governos. Essa inovação vem ocorrendo tanto por meio de pesquisas científicas quanto através de iniciativas de inovação aberta que permitem que empreendedores, grandes empresas e instituições fomentem a inovação e a criação de novos produtos e serviços.

CLAUDIO CARVAJAL

A Sociedade 5.0 é o desenvolvimento de uma sociedade na qual as tecnologias são aplicadas para buscar a melhoria da qualidade de vida das pessoas, integrando soluções tecnológicas em áreas como saúde, indústria, varejo, transporte e segurança pública, com o intuito de oferecer serviços mais eficientes às pessoas. A competitividade em qualquer negócio necessita da capacidade de incorporar esse conceito e levar valor para as pessoas através dele.

A inovação tecnológica é a chave para solução dos grandes problemas da atualidade e um grande desafio para empresas e governos. Essa inovação vem ocorrendo tanto por meio de pesquisas científicas quanto através de iniciativas de inovação aberta que permitem que empreendedores, grandes empresas e instituições fomentem a inovação e a criação de novos produtos e serviços. Pode-se evidenciar isso observando-se o comportamento das empresas de sucesso nos últimos anos e como os investimentos em tecnologia vêm crescendo na maioria dos países.

A corrida global pela inovação conta com investimentos bilionários e casos inspiradores. A Huawei, multinacional de tecnologia chinesa, por exemplo, investiu nos últimos anos mais de US$ 85 bilhões em inovação tecnológica, melhorando sua classificação em 42 posições no ranking de inovação, o que a colocou na 6ª posição das empresas mais inovadoras do mundo (ranking de inovação do Boston Consulting Group – BCG). No topo desta lista, está a Apple, que subiu duas posições em relação ao ano passado, tirando a liderança da Alphabet, conglomerado de empresas do Google. Em terceiro lugar, está a Amazon, do bilionário Jeff Bezos, que ocupava o segundo lugar em 2019. As grandes multinacionais, que se localizam nos países com maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, protagonizam essa corrida demonstrando que na atualidade a competitividade passa pela inovação tecnológica.

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Claudio Carvajal

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

Fórum Econômico Mundial
A crise de saúde mundial causada pela pandemia do COVID-19 se propagou para o campo econômico, político e social, e suas repercussões estão apenas começando. Devemos ter muitas mudanças que impactarão nossas vidas, e para as empresas a compreensão desse fenômeno será fundamental para rever estratégias e para tomada de decisões.

O Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, lançou no dia três de junho de 2020, o tema “The Great Reset” para discussão na próxima edição do fórum que reúne os grandes líderes mundiais e acontecerá em janeiro de 2021. O evento traz a oportunidade de reunir líderes mundiais para discutir sobre desafios e soluções para o mundo pós pandemia. As particularidades de cada nação impuseram diferentes formas de enfrentar a crise, e a unificação de estratégias e ações para homogeneizar o combate à pandemia se demonstrou um grande desafio. Segundo os organizadores do Fórum, “os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo”.

Os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo.

KLAUS SCHWAB

O problema com o COVID-19, desperta a preocupação com outros problemas que tenham escala global, e que também possam afetar gravemente nossas vidas e a economia. Além da possibilidade de que tenhamos outros vírus ou problemas de saúde com potencial de causar epidemias globais, há também outras ameaças que podem afetar o mundo globalizado e conectado num curto espaço de tempo. Temas como a ameaça de uma crise cibernética, por exemplo, com ataques de vírus virtuais que venham a colapsar a internet, afetando inclusive os sistemas de Governo e financeiros, é uma das discussões que devem pautar o evento. Qual seria o impacto global de uma crise cibernética num mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia? Estamos preparados para esse tipo de crise? Como podemos nos preparar para um eventual problema dessa natureza?

Apesar da turbulência no campo político internacional, esse espaço de debates pode ser uma oportunidade para buscarmos soluções para prevenção e combate à futuras crises globais, quer sejam na saúde, na cibernética ou na economia. Em pleno século XXI, Era do Digital, o grande desafio da humanidade é aplicar toda ciência e tecnologia de forma ética, criativa e colaborativa para buscar soluções para essas questões que afetam o planeta, respeitando a soberania, a heterogeneidade e especificidades das nações.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

Economia Pós-Pandemia
Muitas empresas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções proporcionadas por ela, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos.

A crise internacional provocada pela COVID-19 traz inúmeras reflexões sobre os desafios atuais e os que ainda serão enfrentados na Era Digital. Alguns exemplos recentes são a pandemia causada pelo vírus e a “infodemia” causada pela conectividade entre pessoas do mundo todo. Como elas impactam de forma positiva e negativa o cenário atual são fatores sobre os quais as pessoas estão apenas começando a lidar. A velocidade e abrangência global de crises sociais e econômicas também são exponenciais na Era Digital.

E as empresas? Elas estão preparadas para essa nova dinâmica? Muitas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções tecnológicas, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos. A importância estratégica da tecnologia nas empresas ficou ainda mais evidente durante a pandemia.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

CLAUDIO CARVAJAL

A eficiência dessa competência digital das organizações depende de três pilares: Pessoas, Tecnologia e Processos. Mesmo com a tecnologia acessível, muitas empresas não conseguiram manter sua operação – não considerando a queda da demanda por produtos e serviços, mas sim a sua capacidade produtiva interna. Ou seja, mesmo que haja demanda por seus produtos e serviços, algumas empresas não conseguiriam atendê-la porque ficaram paralisadas, não conseguiram dar andamento aos seus processos internos remotamente porque seus colaboradores não souberam utilizar a tecnologia disponível ou não acharam soluções para os verdadeiros desafios dessa crise.

Na área da educação, da saúde, de serviços em geral, por exemplo, pode-se evidenciar alguns casos que reforçam essa ideia. Algumas escolas, clínicas médicas e lojas conseguiram migrar sua operação do presencial para o digital e mantiveram sua operação, enquanto algumas concorrentes não tiveram a mesma agilidade, ainda que tivessem acesso a diversas opções tecnológicas. Se a tecnologia disponível é a mesma, o que de fato fez a diferença? As pessoas protagonizaram a solução através da resiliência, flexibilidade, racionalidade e criatividade frente à crise.

Sem dúvida, uma das lições a se considerar na “pós-crise” reforça algo já conhecido há algum tempo. As empresas precisam investir nas competências digitais de seus colaboradores para que as pessoas protagonizem a transformação digital, utilizando a tecnologia disponível, desenvolvendo novas soluções de forma criativa, inovadora e eficaz. Mesmo o desenvolvimento de novas tecnologias também depende de pessoas talentosas que, a partir da observação de novos cenários que se apresentam, possam adaptar cada projeto ou atividade de forma ágil e flexível.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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O papel da inovação no processo de transformação digital

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O papel da inovação no processo de transformação digital

Inovação Digital
Muita gente vem comentando sobre a necessidade das empresas se adaptarem ao contexto da Quarta Revolução Industrial, que é uma ampla e complexa transformação no mundo, devido aos impactos das novas tecnologias. As empresas buscam conhecer e se apropriar dessas novas tecnologias rapidamente, desafio que tem ocupada cada vez mais tempo dos profissionais da área de tecnologia da informação (TI) nos últimos anos.

Entretanto, a transformação digital vai muito além de investimento em hardware e software. O primeiro grande investimento para que ela ocorra está no desenvolvimento de uma cultura organizacional inovadora, uma mudança de pensamento dos colaboradores da empresa. Lembrando ainda que essa mudança de pensamento precisa acontecer primeiro na alta administração, para que a inovação entre de fato no planejamento estratégico e nas ações da empresa de maneira interdepartamental.

Dessa forma, a empresa precisa construir uma mentalidade inovadora que permeie diferentes áreas da empresa. Claro que a área de tecnologia da informação passa a ter um papel fundamental nesse processo, participando do desenvolvimento de novos produtos, processos, serviços e solução de problemas. Os profissionais da área de tecnologia da empresa podem contribuir apresentando para demais áreas quais são essas novas tecnologias, participando de atividades de ideação e criação de produtos e serviços, e do desenvolvimento de soluções em conjunto com as demais áreas. Estamos falando, então, de um novo profissional de TI, que além de conhecimentos e habilidades técnicos também tenha uma formação voltada à inovação. 

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico.

CLAUDIO CARVAJAL

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico, pois permite que o mercado saia do estado atual e evolua. Por isso, a inovação deve ser trabalhada de forma aberta, além dos “muros” da empresa, conectando-a com o ecossistema de inovação externo, como centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, universidades e outras organizações de fomento à inovação.

Algumas grandes empresas, lideradas por gestores que sabem dessa importância da inovação para o desenvolvimento sustentável de seus negócios, contam com estrutura e recursos para terem acesso a novas oportunidades e facilidade para inovar. Além dos tradicionais departamentos de “pesquisa e desenvolvimento – P&D”, que algumas empresas criaram no passado, é importante investir também em inovação aberta. Temos vários casos interessantes de empresas que fomentam a inovação buscando interação com o ecossistema além dos “muros” da empresa.

Para que haja agilidade no processo de inovação, é interessante que a empresa mergulhe no ecossistema de startups, de inovação de base tecnológica. As startups, por definição, são ideias inovadoras com potencial de se tornarem grandes negócios num curto espaço de tempo. Logo, estar próximo das iniciativas que trazem inovação tecnológica aplicada a produtos e serviços é fundamental para acompanhar as tendências de qualquer setor atualmente. Essas novas ideias estão acessíveis à grandes empresas, nos centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, e quaisquer organizações que fomentam o desenvolvimento de inovação e empreendedorismo.

Algumas grandes empresas já possuem excelentes casos de inovação aberta no Brasil, desenvolvendo seus próprios laboratórios de Inovação e espaços de fomento ao empreendedorismo. Nas micro e pequenas empresas, nem sempre há recursos disponíveis para inovação, mas o desenvolvimento de estratégias para buscar inovação através iniciativas mais econômicas e criativas é igualmente importante. Nesse caso, sempre é possível fazer parcerias e participar de eventos relacionados a inovação no setor que essa micro ou pequena empresa atua. Essa é uma questão de sobrevivência, porque a acomodação nos dias atuais pode representar o enfraquecimento organizacional, uma vez que as áreas administrativa, operacional e comercial da empresa possam ficar obsoletas e acarretar em perda de competitividade, ou até mesmo ameaçar a sustentabilidade do negócio.

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Livro: Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação.

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As tecnologias emergentes estão transformando a sociedade. Bem utilizadas, essas tecnologias pedem transformar a sociedade e nosso mundo num lugar melhor. Mas para isso, é preciso criar essa conscientização de que é possível transformar sonhos em realidade através da tecnologia e do empreendedorismo.

Os autores desse livro são professores da FIAP, instituição de ensino superior referência nas áreas de tecnologia e administração. A experiência acadêmica e prática na área de tecnologia, empreendedorismo e inovação é um componente comum do DNA de toda equipe que contribuiu com a criação deste livro.

http://eti.minestore.com.br/produtos/livro-empreendedorismo-inovacao-e-tecnologia 

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