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A Transformação Digital no Agronegócio Brasileiro

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A Transformação Digital no Agronegócio Brasileiro

A Transformação Digital no Agronegócio brasileiro
O agronegócio é um dos segmentos econômicos de maior capacidade de gerar riquezas e reduzir desigualdades sociais, além de ser responsável por mais da metade das exportações e cerca de 26% do PIB (Produto Interno Brasileiro), mesmo considerando a crise instalada pela pandemia do COVID 19.

O desempenho do Agronegócio no país tem sido surpreendente nos últimos anos, o superávit do setor foi maior do que o da própria balança comercial, que  registrou US$  50,9  bilhões  em  receita  líquida, enquanto o  agronegócio excedeu a marca de US$ 100 bilhões (CEPEA, 2021).

Além de fatores de mercado, como o aumento da demanda da soja pelos principais países consumidores do mundo, principalmente Estados Unidos e a China, este avanço nos resultados só é possível graças à uso intensivo de tecnologia e transformação, em especial à inovação nas técnicas de cultivo de solo, insumos e sementes melhoradas, georreferenciamento e uso de drones. No final de 2020, por exemplo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, noticiou o aporte de R$ 140 milhões em investimentos em PD&I.

Como todo negócio em transformação, o agronegócio também tem seus desafios.  A pandemia impôs restrições à mobilidade de pessoal, dificultando a realização de alguns serviços no campo e ao apoio do setor de logística, responsável pelo transporte de insumos e produtos. Além disso, o setor se viu ameaçado pela forte pressão do mercado mundial, que passou a exigir melhores práticas de preservação ambiental, entre elas o combate ao desmatamento e às queimadas.

 

A transformação digital no agronegócio brasileiro traz um cenário bastante otimista para o desenvolvimento desta indústria tão importante para o país.

CLAUDIO CARVAJAL

A superação destes desafios passa pelo desenvolvimento de soluções tecnológicas que exigem uma mudança no paradigma que possa digitalizar cada vez mais o setor. A gestão estratégica do agronegócio, assim como outros setores, começa pela sensibilização de suas lideranças para que elas possam trazer as tecnologias emergentes agregando valor para organizações do agronegócio e para sociedade.

Além do investimento direto em tecnologia pelas empresas tradicionais do agronegócio, há também um crescimento de iniciativas de inovação aberta e do ecossistema de startups, ou seja, de criação de novas empresas de tecnologia que trazem inovação para este mercado, as chamadas de AgTechs. Estas startups impulsionam a transformação digital no agronegócio, melhorando a qualidade de vida do trabalhador do campo e os resultados do setor. Observando os investimentos realizados recentemente, é possível observar algumas tecnologias que não são apenas tendências, mas uma realidade neste processo de mudança, tais como:

Inteligência Artificial: O uso da inteligência artificial melhora a eficiência, reduzindo custos. Além da análise de dados, da automação de equipamentos e maquinários, a inteligência artificial tem ganhado espaço no universo do agronegócio diante dos mapeamentos e diagnósticos precisos que geram retornos de investimentos.

IoT e Drones: Dentro do conceito básico de IoT – Internet das Coisas, a integração de tecnologias de sensores e softwares conectados a objetos como drones, por exemplo, permite a coleta de imagens e dados para os mais diversos fins dentro do agronegócio. O IoT alinhado com a Inteligência Artificial melhora a tomada de decisão que passa a ser baseada em análise de dados, e melhora a performance da automação.

Softwares e Aplicativos Mobile: A transformação digital no agronegócio já é uma realidade. A cada ano aumenta o número de soluções digitais que trazem benefícios para a produção, bem como para a cadeia produtiva do agronegócio, atendendo demandas que vão desde o financiamento para empresas até e-commerce e markeplace que integram os participantes deste setor. Essas novas empresas de tecnologia que surgem no agronegócio, as chamadas Agtechs, devem colaborar com seu desenvolvimento, possibilitando harmonizar a necessidade de expansão com os desafios sócio-ambientais.

A transformação digital no agronegócio brasileiro traz um cenário bastante otimista para o desenvolvimento desta indústria tão importante para o país. Tanto os programas governamentais de incentivo à pesquisa, os investimentos de grandes empresas do setor e as iniciativas de inovação aberta serão fundamentais para acelerar este processo e trazer cada vez mais produtividade com responsabilidade socioambiental.

 

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Oportunidades de modernização da Industria brasileira com a chegada do 5G e do investimento em soluções de IIoT

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Oportunidades de modernização da Industria brasileira com a chegada do 5G e do investimento em soluções de IIoT

5G e a IoT
Os avanços da ciência e da tecnologia sempre apoiaram o desenvolvimento da manufatura ao redor do mundo. Nas últimas décadas, os rápidos avanços nos métodos de industrialização e informatização determinaram significativos avanços no desenvolvimento da próxima geração de tecnologia de manufatura, a chamada Industria 4.0. Essa nova fase da indústria é marcada pela presença de soluções de Industrial Internet of Things – IIoT.

A IIoT consiste na utilização de IoT na Industria, ou seja no uso de tecnologias de sensores para captura de dados, transmissão para soluções digitais, comunicação e protocolos para automação de processos na indústria. Nesse sentido, o desenvolvimento da IoT está associado ao desenvolvimento da Indústria 4.0 e representa uma forte tendência na direção da nova revolução industrial. IoT integra vários dispositivos equipados com recursos de detecção, identificação, processamento, comunicação e rede.

A visão da indústria 4.0 vai além da utilização do IoT. Em conjunto com outras tecnologias, como Inteligência Artificial e Big Data, é possível converter as máquinas comuns em máquinas com munidas de poder de decisão capacidade de autoaprendizagem para melhorar seu desempenho geral, gerenciamento de manutenção e a interação ao com o ambiente. A integração e análise em tempo real de dados maciços otimizará os recursos no processo de fabricação e obterá melhor desempenho das organizações e da cadeia de valor.

Com a chegada das redes 5G, uma importante evolução para telecomunicações, a modernização da indústria brasileira deve ser acelerada.

CLAUDIO CARVAJAL

A visão da indústria 4.0 vai além da utilização do IoT. Em conjunto com outras tecnologias, como Inteligência Artificial e Big Data, é possível converter as máquinas comuns em máquinas com munidas de poder de decisão capacidade de autoaprendizagem para melhorar seu desempenho geral, gerenciamento de manutenção e a interação ao com o ambiente. A integração e análise em tempo real de dados maciços otimizará os recursos no processo de fabricação e obterá melhor desempenho das organizações e da cadeia de valor.

O futuro da indústria está no desenvolvimento de plataformas de fabricação aberta e inteligente para aplicativos de informações em rede industrial. Monitorar dados em tempo real, rastrear o status e as posições do produto, bem como manter as instruções para controlar os processos de produção, são as principais contribuições a Indústria 4.0. Se pensarmos na expansão desse conceito para cadeias ou setores indústrias, o poder dessa transformação é realmente revolucionário.

Com a chegada das redes 5G, uma importante evolução para telecomunicações, a modernização da indústria brasileira deve ser acelerada. O 5G é o padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e banda larga, que as empresas de telefonia celular começaram a implantar em todo o mundo em 2018, e é o sucessor planejado das redes 4G que fornecem conectividade para a maioria dos dispositivos atuais. A melhoria de desempenho das redes permitirá a massificação dessa e de outras tecnologias no ambiente corporativo.

Já temos alguns casos de utilização de IoT e 5G na indústria brasileira em fase de teste. Recentemente, a operadora Claro anunciou um projeto em parceria com a empresa WEG em Jaragua do Sul, Santa Catarina, para implantação de tecnologia 5G para avaliar a aplicação de redes privativas para uso industrial e soluções de IoT. Segundo comunicado, a WEG busca “um alto nível de automação” para sua operação, que envolve a produção de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas.

As empresas que olharem para essa transformação na indústria com certeza identificarão excelentes oportunidade para inovação, em especial através de inovação aberta e parcerias como no exemplo da Claro e WEG. Além de beneficiar empresas, o investimento na modernização da indústria é indispensável para competitividade nacional, e deve ser cada vez incentivado através de políticas públicas.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Governança Corporativa e a Transformação Digital

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Governança Corporativa e a Transformação Digital

Governança Corporativa e a Transformação Digital
A Governança Corporativa é o sistema através do qual as empresas são dirigidas, e existem inúmeras estratégias e ferramentas para criar harmonia na relação entre sócios, conselho de administração, dirigentes, órgãos de controle e demais partes interessadas. As chamadas “boas práticas” de Governança Corporativa constituem ações objetivas para garantir a transparência, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização.

A transformação digital, incorporação da inovação tecnológica e criação de novos modelos de negócios, desafia as organizações a se reinventarem, impactando também sua Governança. A área da empresa responsável pela inovação e transformação digital tem o papel de provocar as mudanças, apresentando as possibilidades de transformação através dessas tecnologias, enquanto a preocupação com o alinhamento estratégico, conformidade com as Leis, normas, políticas, bem como a mitigação de riscos para organização precisam nortear a implementação dos processos de inovação. Quanto mais ousada a iniciativa de inovação, maior o impacto para o negócio, e consequentemente maior o risco, em princípio.

A mentalidade inovadora deve permear a organização, e as pessoas devem saber quando e como podem contribuir nesse processo.

CLAUDIO CARVAJAL

Para que a transformação digital possa florescer nas organizações melhorando seus resultados, aumentando sua competitividade e garantindo sua sustentabilidade, é preciso que a gestão da empresa crie processos que envolvam os colaboradores no processo de inovação tecnológica ao mesmo tempo em que garantam a eficácia dos controles internos, conformidade com normas, leis e boas práticas de Governança.

A mentalidade inovadora deve permear a organização, e as pessoas devem saber quando e como podem contribuir nesse processo. Temos exemplos muito interessantes de empresas que criaram áreas de transformação digital, mesclando iniciativas “fechadas” (realizadas com equipes internas ou áreas de Pesquisa & Desenvolvimento) e “abertas” (ações realizadas em parceria com colaboradores, fornecedores, clientes, Universidades, Centros de Pesquisa, startups, etc), demonstrando excelentes resultados, sem prejuízos à sua Governança, mas isso ainda é um desafio para grande maioria das organizações.

Segundo pesquisa realizada pela 100 Open Startups, plataforma que fomenta parcerias de inovação aberta, no último ano 1635 grandes empresas estabeleceram parcerias com startups, em atividades de fomento a transformação digital. Muitas vezes, essas parcerias resultam em fusões e aquisições, gerando também a necessidade de homogeneizar as práticas de Governanças de empresas diferentes, com culturas organizacionais diferentes, outro grande desafio para seus gestores.

A gestão de risco passa a ser uma atividade estratégica para empresas neste cenário atual de profundas transformações na sociedade pós-digital. É importante convergir recursos e ferramentas de governança para garantir o Compliance, traduzindo para o português conformidade, que são controles que garantem que a empresa esteja adequada a normas, legislações, procedimentos, recomendáveis ou obrigatórias.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Sua empresa está preparada para o mundo pós-digital?

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Sua empresa está preparada para o mundo pós-digital?

Sua empresa está preparada para o mundo pós-digital?
A expansão das tecnologias emergentes desencadeou o surgimento de uma nova estrutura social pautada na interdependência global em rede. Na sociedade pós-digital, a informação assume o papel de principal recurso econômico. A competitividade em uma economia global depende da capacidade das empresas em gerar inovação tecnológica que permita criar valor agregado para seus clientes e para própria organização.

Um estudo da empresa Accenture, o Accenture Technology Vision 2019, realizado com mais de 6 mil executivos de negócios, marketing e Tecnologia das principais economias mundiais, identificou que 45% relataram que o ritmo de inovação em suas empresas foi acelerado nos últimos três anos devidos às tecnologias emergentes. E com a pandemia global causada pelo COVID-19 em 2020, os investimentos em infraestrutura de TI e tecnologias emergentes devem ser intensificados acelerando ainda mais a digitalização no ambiente de negócios.

A vida das pessoas foi e continuará sendo transformada pela tecnologia. Elas estão ávidas por novas experiências digitais, globais e em rede. A internet passa a ser o principal canal de relacionamento entre marcas e consumidores, e essa comunicação pode ser benéfica ou maléfica para a imagem das organizações, fazendo-se necessário adaptar a publicidade e o marketing para a atual realidade da sociedade pós-digital. Essa sociedade é caracterizada por uma presença tão onipresente da tecnologia digital, que nem percebemos mais que ela está lá.

O marketing de influência, que utiliza influenciadores nas redes sociais para promover marcas e produtos, por exemplo, é uma estratégia pós-digital que gera conexão com os clientes, e tem se demonstrado aderente a nova realidade

CLAUDIO CARVAJAL

Para se destacar nesse novo cenário competitivo, as marcas devem despertar desejo de consumo por meio da criação de sensações e experiência inéditas. O consumidor pós-digital é inquieto, volátil e está em constante busca pela satisfação de seus desejos e necessidades. As mudanças comportamentais e culturais junto com as novas mídias trazem inúmeros desafios e oportunidades. As estratégias de marketing precisam ser reinventadas nesse novo contexto. É preciso reinventar o conceito da sua empresa, renovando portfólio de produtos, serviços e modelos de negócios constantemente. Esse relacionamento com entre a empresa e a sociedade, em especial com seus clientes, depende de novas estratégias de marketing, que permitam criar essa nova conexão com os nativos digitais.

O marketing de influência, que utiliza influenciadores nas redes sociais para promover marcas e produtos, por exemplo, é uma estratégia pós-digital que gera conexão com os clientes, e tem se demonstrado aderente a nova realidade. Os clientes querem se relacionar com as empresas, com suas marcas favoritas em todos os canais. Nas lojas físicas, nas diferentes plataformas digitais, e ter uma experiência diferente e grandiosa em cada uma delas. Com a pandemia do COVID-19, a necessidade de ser omnichannel se tornou urgente, devido as restrições colocadas ao funcionamento dos estabelecimentos físicos, mas a importância de estar presente nas plataformas e redes sociais já era uma tendência, algo que foi antecipado e acelerado por muitas organizações desde 2020.

Dessa forma, é oportuno que as empresas façam uma reflexão, um diagnóstico da sua situação em relação às necessidades desse novo cliente, o cliente pós-digital, e a partir dessa análise estabeleça uma estratégia para iniciar ou acelerar o processo de adaptação de sua empresa ao contexto do mundo pós-digital.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Inovação e Valor para o cliente: como superar o desafio de alcançar sucesso no mercado

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Inovação e Valor para o cliente: como superar o desafio de alcançar sucesso no mercado

Inovação e Valor
A inovação é essencial em todos os setores. Hoje em dia, as empresas estão cada vez mais sob forte pressão do mercado, que cobra delas essa capacidade contínua de oferecer novos produtos e serviços cada vez mais rápido ao cliente. Os consumidores esperam que os novos produtos satisfaçam suas necessidades e, quando não satisfeitos, eles não escondem suas decepções. A gestão da inovação nas organizações deve permear a mentalidade das pessoas e fazer parte da cultura organizacional, fazer parte do dia a dia.

Antes de pensar na gestão da inovação, é importante partir de uma definição para inovação, dentre as inúmeras que existem. Isto é importante para entender o conceito, compreender a diferença entre inovação e invenção.

Pode-se inventar diversos produtos, mas se ninguém utilizá-los, foram apenas invenções, não podendo ser considerados como inovações. A inovação ocorre quando as pessoas utilizam aquilo que foi inventado. Elas utilizam a invenção porque é algo útil, porque tem “valor”. Isto é o conceito de inovação: criar valor para pessoas, trazendo algo novo (produto, serviços, método, processos etc.).

Quando se cria valor de verdade para os consumidores, inova-se de fato. Mas como fazer isso? Existem muitas metodologias e abordagens que ajudam a trabalhar a inovação nos negócios, e é importante conhecê-las e escolher aquelas que mais se adequam à empresa, como por exemplo:

Lean Product: as equipes de desenvolvimento de produto precisam atender às necessidades cada vez mais exigentes de seus consumidores. Para isso, utilizam abordagens “Lean”, que contribuem com a otimização dos processos de desenvolvimento, uma vez que estas incluem a redução da força de trabalho e do uso de recursos, remoção de atividades que não agregam valor, sobreposição e interação das atividades.

Essas abordagens concentram-se na entrega de valor para o cliente. Este valor pode ser identificado através de várias formas distintas e as abordagens são caracterizadas por diferentes benefícios e focos.

CLAUDIO CARVAJAL

Customer Development: abordagem desenvolvida pelo professor Steve Blank, da Universidade de Stanford, que se concentra em encontrar problemas e sua melhor solução. A experimentação dessa teoria tem foco no ambiente das startups, empresas que surgem justamente de ideias inovadoras que buscam satisfazer e reter seus clientes.

Lean Startup: abordagem desenvolvida por Eric Ries, que se baseou no Customer Development.

O Lean Startup busca um processo rápido de testagem e aprendizado, preocupando-se com o valor para o cliente.

Essas abordagens concentram-se na entrega de valor para o cliente. Este valor pode ser identificado através de várias formas distintas e as abordagens são caracterizadas por diferentes benefícios e focos.

A entrega de valor para o cliente deve nortear, cada vez mais, as estratégias das empresas e o desenvolvimento de inovações. E a integração de várias abordagens pode permitir que as empresas superem o constante desafio de alcançar sucesso no mercado.

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Open Innovation: estratégias de inovação para aproximar grandes empresas do modelo de startups

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Open Innovation: estratégias de inovação para aproximar grandes empresas do modelo de startups

Open Innovation
Atualmente, as transformações tecnológicas, sociais, políticas e econômicas ocorrem em alta velocidade, exigindo que as organizações sejam ágeis e altamente adaptáveis. É preciso acompanhar as novidades, em especial as soluções tecnológicas que surgem a todo momento, podendo trazer ameaças ou oportunidades aos negócios.

As grandes empresas, em geral, investem em estratégias de inovação fechada, quando as invenções, pesquisas e ideias são desenvolvidas internamente, normalmente a cargo do setor de Pesquisa e Desenvolvimento, conhecido como P&D. Além disto, a empresa detém a propriedade intelectual daquilo que desenvolve. Isto significa que o processo de ideação e outras fases da inovação não são compartilhados.

Entretanto, o Open Innovation, ou Inovação Aberta, tornou-se algo cada vez mais comum nas grandes empresas, que procuram se aproximar de universidades, centros de pesquisa e startups – o ecossistema de inovação.
Uma das vantagens da Inovação Aberta é a oxigenação do capital intelectual das grandes organizações. Assim, elas passam a interagir com o ecossistema através de ações como Challenges (desafios baseados em problemas do ambiente corporativo), Hackathons (maratonas de soluções a partir de problemas) e Hubs (espaços que reúnem startups para troca de ideias e networking), além de identificar oportunidades reais de investimento.

A estratégia de Inovação Aberta representa uma verdadeira mudança no mindset de muitos empreendedores, gestores e empresários em geral.

CLAUDIO CARVAJAL

Segundo ranking da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a empresas, 1.635 companhias estabeleceram parcerias com startups nos últimos 12 meses. Este número representa um crescimento 20 vezes maior do que há cinco anos. A pesquisa apontou também as empresas mais engajadas com Inovação Aberta no Brasil:


1 – Natura
2 – ArcelorMittal
3 – BMG
4 – EDP
5 – Alelo
6 – BASF
7 – Raízen
8 – Unilever
9 – Nestlé
10 – Accenture

A estratégia de Inovação Aberta representa uma verdadeira mudança no mindset de muitos empreendedores, gestores e empresários em geral, já que grande parte das empresas focam somente em estratégias de Inovação Fechada e preferem guardar suas ideias em segredo.

É importante lembrar que é possível trabalhar em paralelo com diferentes estratégias de inovação. Os projetos que necessitam de cuidado com a propriedade intelectual, por exemplo, podem adotar métodos de Inovação Fechada. Ao mesmo tempo, esta empresa pode utilizar Inovação Aberta para outros projetos, gerando valor à organização por meio do compartilhamento de conhecimento, estabelecimento de parcerias e investimentos em novos negócios.

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

Fórum Econômico Mundial
A crise de saúde mundial causada pela pandemia do COVID-19 se propagou para o campo econômico, político e social, e suas repercussões estão apenas começando. Devemos ter muitas mudanças que impactarão nossas vidas, e para as empresas a compreensão desse fenômeno será fundamental para rever estratégias e para tomada de decisões.

O Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, lançou no dia três de junho de 2020, o tema “The Great Reset” para discussão na próxima edição do fórum que reúne os grandes líderes mundiais e acontecerá em janeiro de 2021. O evento traz a oportunidade de reunir líderes mundiais para discutir sobre desafios e soluções para o mundo pós pandemia. As particularidades de cada nação impuseram diferentes formas de enfrentar a crise, e a unificação de estratégias e ações para homogeneizar o combate à pandemia se demonstrou um grande desafio. Segundo os organizadores do Fórum, “os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo”.

Os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo.

KLAUS SCHWAB

O problema com o COVID-19, desperta a preocupação com outros problemas que tenham escala global, e que também possam afetar gravemente nossas vidas e a economia. Além da possibilidade de que tenhamos outros vírus ou problemas de saúde com potencial de causar epidemias globais, há também outras ameaças que podem afetar o mundo globalizado e conectado num curto espaço de tempo. Temas como a ameaça de uma crise cibernética, por exemplo, com ataques de vírus virtuais que venham a colapsar a internet, afetando inclusive os sistemas de Governo e financeiros, é uma das discussões que devem pautar o evento. Qual seria o impacto global de uma crise cibernética num mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia? Estamos preparados para esse tipo de crise? Como podemos nos preparar para um eventual problema dessa natureza?

Apesar da turbulência no campo político internacional, esse espaço de debates pode ser uma oportunidade para buscarmos soluções para prevenção e combate à futuras crises globais, quer sejam na saúde, na cibernética ou na economia. Em pleno século XXI, Era do Digital, o grande desafio da humanidade é aplicar toda ciência e tecnologia de forma ética, criativa e colaborativa para buscar soluções para essas questões que afetam o planeta, respeitando a soberania, a heterogeneidade e especificidades das nações.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

Economia Pós-Pandemia
Muitas empresas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções proporcionadas por ela, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos.

A crise internacional provocada pela COVID-19 traz inúmeras reflexões sobre os desafios atuais e os que ainda serão enfrentados na Era Digital. Alguns exemplos recentes são a pandemia causada pelo vírus e a “infodemia” causada pela conectividade entre pessoas do mundo todo. Como elas impactam de forma positiva e negativa o cenário atual são fatores sobre os quais as pessoas estão apenas começando a lidar. A velocidade e abrangência global de crises sociais e econômicas também são exponenciais na Era Digital.

E as empresas? Elas estão preparadas para essa nova dinâmica? Muitas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções tecnológicas, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos. A importância estratégica da tecnologia nas empresas ficou ainda mais evidente durante a pandemia.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

CLAUDIO CARVAJAL

A eficiência dessa competência digital das organizações depende de três pilares: Pessoas, Tecnologia e Processos. Mesmo com a tecnologia acessível, muitas empresas não conseguiram manter sua operação – não considerando a queda da demanda por produtos e serviços, mas sim a sua capacidade produtiva interna. Ou seja, mesmo que haja demanda por seus produtos e serviços, algumas empresas não conseguiriam atendê-la porque ficaram paralisadas, não conseguiram dar andamento aos seus processos internos remotamente porque seus colaboradores não souberam utilizar a tecnologia disponível ou não acharam soluções para os verdadeiros desafios dessa crise.

Na área da educação, da saúde, de serviços em geral, por exemplo, pode-se evidenciar alguns casos que reforçam essa ideia. Algumas escolas, clínicas médicas e lojas conseguiram migrar sua operação do presencial para o digital e mantiveram sua operação, enquanto algumas concorrentes não tiveram a mesma agilidade, ainda que tivessem acesso a diversas opções tecnológicas. Se a tecnologia disponível é a mesma, o que de fato fez a diferença? As pessoas protagonizaram a solução através da resiliência, flexibilidade, racionalidade e criatividade frente à crise.

Sem dúvida, uma das lições a se considerar na “pós-crise” reforça algo já conhecido há algum tempo. As empresas precisam investir nas competências digitais de seus colaboradores para que as pessoas protagonizem a transformação digital, utilizando a tecnologia disponível, desenvolvendo novas soluções de forma criativa, inovadora e eficaz. Mesmo o desenvolvimento de novas tecnologias também depende de pessoas talentosas que, a partir da observação de novos cenários que se apresentam, possam adaptar cada projeto ou atividade de forma ágil e flexível.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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O papel da inovação no processo de transformação digital

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O papel da inovação no processo de transformação digital

Inovação Digital
Muita gente vem comentando sobre a necessidade das empresas se adaptarem ao contexto da Quarta Revolução Industrial, que é uma ampla e complexa transformação no mundo, devido aos impactos das novas tecnologias. As empresas buscam conhecer e se apropriar dessas novas tecnologias rapidamente, desafio que tem ocupada cada vez mais tempo dos profissionais da área de tecnologia da informação (TI) nos últimos anos.

Entretanto, a transformação digital vai muito além de investimento em hardware e software. O primeiro grande investimento para que ela ocorra está no desenvolvimento de uma cultura organizacional inovadora, uma mudança de pensamento dos colaboradores da empresa. Lembrando ainda que essa mudança de pensamento precisa acontecer primeiro na alta administração, para que a inovação entre de fato no planejamento estratégico e nas ações da empresa de maneira interdepartamental.

Dessa forma, a empresa precisa construir uma mentalidade inovadora que permeie diferentes áreas da empresa. Claro que a área de tecnologia da informação passa a ter um papel fundamental nesse processo, participando do desenvolvimento de novos produtos, processos, serviços e solução de problemas. Os profissionais da área de tecnologia da empresa podem contribuir apresentando para demais áreas quais são essas novas tecnologias, participando de atividades de ideação e criação de produtos e serviços, e do desenvolvimento de soluções em conjunto com as demais áreas. Estamos falando, então, de um novo profissional de TI, que além de conhecimentos e habilidades técnicos também tenha uma formação voltada à inovação. 

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico.

CLAUDIO CARVAJAL

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico, pois permite que o mercado saia do estado atual e evolua. Por isso, a inovação deve ser trabalhada de forma aberta, além dos “muros” da empresa, conectando-a com o ecossistema de inovação externo, como centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, universidades e outras organizações de fomento à inovação.

Algumas grandes empresas, lideradas por gestores que sabem dessa importância da inovação para o desenvolvimento sustentável de seus negócios, contam com estrutura e recursos para terem acesso a novas oportunidades e facilidade para inovar. Além dos tradicionais departamentos de “pesquisa e desenvolvimento – P&D”, que algumas empresas criaram no passado, é importante investir também em inovação aberta. Temos vários casos interessantes de empresas que fomentam a inovação buscando interação com o ecossistema além dos “muros” da empresa.

Para que haja agilidade no processo de inovação, é interessante que a empresa mergulhe no ecossistema de startups, de inovação de base tecnológica. As startups, por definição, são ideias inovadoras com potencial de se tornarem grandes negócios num curto espaço de tempo. Logo, estar próximo das iniciativas que trazem inovação tecnológica aplicada a produtos e serviços é fundamental para acompanhar as tendências de qualquer setor atualmente. Essas novas ideias estão acessíveis à grandes empresas, nos centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, e quaisquer organizações que fomentam o desenvolvimento de inovação e empreendedorismo.

Algumas grandes empresas já possuem excelentes casos de inovação aberta no Brasil, desenvolvendo seus próprios laboratórios de Inovação e espaços de fomento ao empreendedorismo. Nas micro e pequenas empresas, nem sempre há recursos disponíveis para inovação, mas o desenvolvimento de estratégias para buscar inovação através iniciativas mais econômicas e criativas é igualmente importante. Nesse caso, sempre é possível fazer parcerias e participar de eventos relacionados a inovação no setor que essa micro ou pequena empresa atua. Essa é uma questão de sobrevivência, porque a acomodação nos dias atuais pode representar o enfraquecimento organizacional, uma vez que as áreas administrativa, operacional e comercial da empresa possam ficar obsoletas e acarretar em perda de competitividade, ou até mesmo ameaçar a sustentabilidade do negócio.

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Afinal, você sabe o que são Fintechs?

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Afinal, você sabe o que são Fintechs?

Fintechs
O termo fintech vem da união de duas palavras em inglês, “financial” e “technology”, ou em português, finanças e tecnologia. Essa expressão é usada para novas empresas, ou startups, que prestam serviços financeiros utilizando tecnologia. E por que esse termo está em alta ultimamente?

Segundo o Goldman Sachs, uma grande instituição financeira norte-americana, o setor das fintechs atua numa indústria de US$ 4,7 trilhões e recebeu aporte de capital de aproximadamente US$ 20 bilhões mundialmente, no ano de 2015. Se a justificativa não fosse suficiente, uma indústria com potencial de cifras inimagináveis de dinheiro, estima que 2,5 bilhões de pessoas atualmente não consideram interessante manter uma conta em um banco tradicional, devido ao custo de taxas, burocracia, juros altos de empréstimos, etc.

Quando as pessoas pensam em ir ao banco, bate um desanimo, é algo chato, uma perda de tempo. E por isso, o modelo tradicional não atende mais as novas gerações, em especial os millenials, quem nasceu entre 1980 e 2000, que viveu desde cedo na era da internet, tablets e smartphones.As novas gerações, e boa parte da antiga geração que ainda é ativa, está procurando serviços financeiros mais ágeis, com menores custos, algo mais “digital”. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, estima-se que 80% do patrimônio das pessoas já estão fora dos Bancos.

Em um futuro muito próximo, teremos novos bancos, ou pelo menos um novo conceito de banco. As instituições tradicionais têm agora um grande desafio para se reinventar.

CLAUDIO CARVAJAL

Esse movimento chegou um pouco depois no Brasil, mas deve se transformar num fenômeno nos próximos anos, levando milhões de brasileiros a buscar serviços nas Fintechs.

Os serviços prestados pelas Fintechs se concentram nas áreas de empréstimos, meios de pagamentos, cartões de crédito digitais, investimentos, organização financeira, seguros, dentre outros. A lista é extensa e o limite é a imaginação dos empreendedores deste setor, que buscam soluções com foco nas necessidades das pessoas, e não dos bancos. Talvez seja esse o grande segredo do sucesso, buscar soluções que atendam de fato o ser humano, e não os interesses das grandes e tradicionais organizações, que apesar do estigma negativo que acumularam devido a burocracia, filas, taxas e juros elevados, não cansaram de bater recordes de lucros ano a ano, até mesmo em tempo de crise.

A Fintech Nubank, por exemplo, é uma empresa que oferece um cartão de crédito 100% digital, sem anuidade e com taxas de juros abaixo do mercado.  O Guia Bolso oferece aos seus clientes um serviço digital para organizar as finanças pessoais.

O Broota é uma solução para ajudar empreendedores a encontrar investidores e mentores. E esses são apenas alguns exemplos de startups que estão surgindo para gerar soluções pontuais simples, ágeis e mais econômicas para o mercado financeiro.

Em um futuro muito próximo, teremos novos bancos, ou pelo menos um novo conceito de banco. As instituições tradicionais têm agora um grande desafio para se reinventar, adaptando seus modelos de negócios e tecnologia às necessidades das novas gerações. E quem sairá ganhando mesmo somos nós, os cidadãos que devem receber melhores serviços e preços mais competitivos. Assim como já ocorreu em outras áreas, como por exemplo no setor de transporte urbano por carros, que passou por uma revolução causada pelas startups de tecnologia.

Fonte: Site FIAP

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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