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As tecnologias emergentes e a transformação digital

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As tecnologias emergentes e a transformação digital

Tecnologias Emergentes
As tecnologias denominadas emergentes são aquelas que têm potencial para criar ou transformar a sociedade nos próximos anos. Essas tecnologias já possuem aplicações práticas, despertam grande interesse por seu potencial de rápido crescimento e impacto na sociedade, mas ainda não foram plenamente exploradas. A solução em escala global dos grandes problemas da humanidade como a pobreza, mudanças climáticas, educação, transparência governamental, dentre outros, passa pela aplicação dessas tecnologias.

Existem inúmeras tecnologias emergentes em desenvolvimento, mas temos algumas que podem ser consideradas tendências atuais de mercado. Essas tecnologias são: Inteligência Artificial, Big Data, IoT, Impressão 3D e Robótica. Essas tecnologias devem transformar a vida das pessoas e das empresas nos próximos anos.

Além de gerar valor para seus clientes utilizando essas tecnologias, as empresas devem aplicá-las para facilitar o processo de tomada de decisão dos gestores.

CLAUDIO CARVAJAL

Inteligência Artificial: Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas. A Alexa, assistente de voz da Amazon, é um exemplo da aplicação de IA no mercado.

Big Data: É um conceito que descreve o grande volume de dados estruturados e não estruturados que são gerados a cada segundo. Um exemplo de utilização de Big Data por empresas, é a análise de dados de clientes realizada por grandes redes de varejo. Por meio da disponibilização de programas de recompensas para os clientes nos supermercados, por exemplo, as redes de varejo conseguem identificar os produtos preferidos de seus consumidores e assim gerar ofertas personalizadas.

IoT: O Internet of Things (IoT) descreve a rede de objetos físicos—“coisas”—que são incorporados a sensores, software e outras tecnologias com o objetivo de conectar e trocar dados com outros dispositivos. e sistemas pela internet. Esses dispositivos variam de objetos domésticos comuns a ferramentas industriais sofisticadas.

Impressão 3D: As impressoras 3D conseguem imprimir qualquer tipo de coisa utilizando a tecnologia de impressão tridimensional. Os materiais usados na impressão costumam ser resina plástica e modelagens com laser, e sua estrutura é de metal. Ao fazer a leitura de arquivos para impressora 3D, é possível criar os mais diversos tipos de objetos, como peças decorativas, alimentos e até mesmo tatuagem.

Robótica: A robótica é o estudo da tecnologia associada a concepção e construção de robôs. A área engloba toda a história dos computadores, robôs, sistemas mecânicos motorizados e atualmente está presente em áreas como a medicina e astronomia, por exemplo.

Além de gerar valor para seus clientes utilizando essas tecnologias, as empresas devem aplicá-las para facilitar o processo de tomada de decisão dos gestores. A transformação digital começa na compreensão de como a estratégia de negócios se encontra com essas tecnologias para que ela aconteça. A tecnologia é uma aliada na mudança do modelo de negócios e no desenvolvimento de novos produtos para atender melhor as pessoas e a sociedade.

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Inovação e Valor para o cliente: como superar o desafio de alcançar sucesso no mercado

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Inovação e Valor para o cliente: como superar o desafio de alcançar sucesso no mercado

Inovação e Valor
A inovação é essencial em todos os setores. Hoje em dia, as empresas estão cada vez mais sob forte pressão do mercado, que cobra delas essa capacidade contínua de oferecer novos produtos e serviços cada vez mais rápido ao cliente. Os consumidores esperam que os novos produtos satisfaçam suas necessidades e, quando não satisfeitos, eles não escondem suas decepções. A gestão da inovação nas organizações deve permear a mentalidade das pessoas e fazer parte da cultura organizacional, fazer parte do dia a dia.

Antes de pensar na gestão da inovação, é importante partir de uma definição para inovação, dentre as inúmeras que existem. Isto é importante para entender o conceito, compreender a diferença entre inovação e invenção.

Pode-se inventar diversos produtos, mas se ninguém utilizá-los, foram apenas invenções, não podendo ser considerados como inovações. A inovação ocorre quando as pessoas utilizam aquilo que foi inventado. Elas utilizam a invenção porque é algo útil, porque tem “valor”. Isto é o conceito de inovação: criar valor para pessoas, trazendo algo novo (produto, serviços, método, processos etc.).

Quando se cria valor de verdade para os consumidores, inova-se de fato. Mas como fazer isso? Existem muitas metodologias e abordagens que ajudam a trabalhar a inovação nos negócios, e é importante conhecê-las e escolher aquelas que mais se adequam à empresa, como por exemplo:

Lean Product: as equipes de desenvolvimento de produto precisam atender às necessidades cada vez mais exigentes de seus consumidores. Para isso, utilizam abordagens “Lean”, que contribuem com a otimização dos processos de desenvolvimento, uma vez que estas incluem a redução da força de trabalho e do uso de recursos, remoção de atividades que não agregam valor, sobreposição e interação das atividades.

Essas abordagens concentram-se na entrega de valor para o cliente. Este valor pode ser identificado através de várias formas distintas e as abordagens são caracterizadas por diferentes benefícios e focos.

CLAUDIO CARVAJAL

Customer Development: abordagem desenvolvida pelo professor Steve Blank, da Universidade de Stanford, que se concentra em encontrar problemas e sua melhor solução. A experimentação dessa teoria tem foco no ambiente das startups, empresas que surgem justamente de ideias inovadoras que buscam satisfazer e reter seus clientes.

Lean Startup: abordagem desenvolvida por Eric Ries, que se baseou no Customer Development.

O Lean Startup busca um processo rápido de testagem e aprendizado, preocupando-se com o valor para o cliente.

Essas abordagens concentram-se na entrega de valor para o cliente. Este valor pode ser identificado através de várias formas distintas e as abordagens são caracterizadas por diferentes benefícios e focos.

A entrega de valor para o cliente deve nortear, cada vez mais, as estratégias das empresas e o desenvolvimento de inovações. E a integração de várias abordagens pode permitir que as empresas superem o constante desafio de alcançar sucesso no mercado.

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Open Innovation: estratégias de inovação para aproximar grandes empresas do modelo de startups

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Open Innovation: estratégias de inovação para aproximar grandes empresas do modelo de startups

Open Innovation
Atualmente, as transformações tecnológicas, sociais, políticas e econômicas ocorrem em alta velocidade, exigindo que as organizações sejam ágeis e altamente adaptáveis. É preciso acompanhar as novidades, em especial as soluções tecnológicas que surgem a todo momento, podendo trazer ameaças ou oportunidades aos negócios.

As grandes empresas, em geral, investem em estratégias de inovação fechada, quando as invenções, pesquisas e ideias são desenvolvidas internamente, normalmente a cargo do setor de Pesquisa e Desenvolvimento, conhecido como P&D. Além disto, a empresa detém a propriedade intelectual daquilo que desenvolve. Isto significa que o processo de ideação e outras fases da inovação não são compartilhados.

Entretanto, o Open Innovation, ou Inovação Aberta, tornou-se algo cada vez mais comum nas grandes empresas, que procuram se aproximar de universidades, centros de pesquisa e startups – o ecossistema de inovação.
Uma das vantagens da Inovação Aberta é a oxigenação do capital intelectual das grandes organizações. Assim, elas passam a interagir com o ecossistema através de ações como Challenges (desafios baseados em problemas do ambiente corporativo), Hackathons (maratonas de soluções a partir de problemas) e Hubs (espaços que reúnem startups para troca de ideias e networking), além de identificar oportunidades reais de investimento.

A estratégia de Inovação Aberta representa uma verdadeira mudança no mindset de muitos empreendedores, gestores e empresários em geral.

CLAUDIO CARVAJAL

Segundo ranking da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a empresas, 1.635 companhias estabeleceram parcerias com startups nos últimos 12 meses. Este número representa um crescimento 20 vezes maior do que há cinco anos. A pesquisa apontou também as empresas mais engajadas com Inovação Aberta no Brasil:


1 – Natura
2 – ArcelorMittal
3 – BMG
4 – EDP
5 – Alelo
6 – BASF
7 – Raízen
8 – Unilever
9 – Nestlé
10 – Accenture

A estratégia de Inovação Aberta representa uma verdadeira mudança no mindset de muitos empreendedores, gestores e empresários em geral, já que grande parte das empresas focam somente em estratégias de Inovação Fechada e preferem guardar suas ideias em segredo.

É importante lembrar que é possível trabalhar em paralelo com diferentes estratégias de inovação. Os projetos que necessitam de cuidado com a propriedade intelectual, por exemplo, podem adotar métodos de Inovação Fechada. Ao mesmo tempo, esta empresa pode utilizar Inovação Aberta para outros projetos, gerando valor à organização por meio do compartilhamento de conhecimento, estabelecimento de parcerias e investimentos em novos negócios.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Gestão na Era Digital: amplia-se o papel do administrador

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Gestão na Era Digital: amplia-se o papel do administrador

Gestão na Era Digital
A ciência da Administração surge no final do século XIX durante o processo da primeira grande revolução tecnológica: a 1ª Revolução Industrial. Ao longo do século XX, as Teorias da Administração levaram as organizações a alcançar novos patamares de eficiência e eficácia e ajudaram a humanidade a realizar feitos incríveis, como a chegada do homem à Lua. E agora, qual é o papel da Administração na Era Digital?

Vive-se um novo momento, uma nova revolução – a “revolução da velocidade” – porque agora as tecnologias desenvolvem-se exponencialmente. São diversas tecnologias emergentes que trazem inúmeros desafios e oportunidades para pessoas e empresas. Mas uma coisa é certa: é preciso “Administração” para gerenciar esta transformação e de fato convergir todo o poder da tecnologia para obter resultados efetivos de criação de valor, entrega de valor para os clientes, apropriação de valor para as empresas e benefícios para a sociedade.

São novas oportunidades que a Era Digital trouxe consigo, ampliando a atuação do administrador de empresas.

CLAUDIO CARVAJAL

Na Era Digital, dentre as funções básicas do profissional de administração, tem-se a necessidade de se conhecer novas tecnologias tais como Data Science, Inteligência Artificial, Robótica, Internet das Coisas (IoT), Blockchain, dentre outras. Os soft skills – ou habilidades interpessoais como inteligência emocional e trabalho em equipe – ganham nova dimensão. A capacidade de trabalhar colaborativamente para cocriar soluções que resolvam os problemas das pessoas utilizando estas tecnologias, gerando novos produtos, serviços e negócios digitais são essenciais para a atuação do novo administrador. É preciso pensar exponencialmente, uma vez que a tecnologia permite alcançar uma escalabilidade exponencial de mercado. Um serviço on-line, por exemplo, pode elevar a atuação de uma startup a um nível nacional ou mesmo internacional em um curtíssimo espaço de tempo.

O administrador continua atuando na área de planejamento estratégico, finanças, marketing, produção, qualidade, recursos humanos, tecnologia da informação, dentre outras. Hoje, porém, este profissional tem um novo olhar para estas áreas dentro deste contexto ampliado de atuação. A Era Digital traz novas oportunidades em atividades específicas nas empresas, tais como: gestor de mídias sociais, especialista em sucesso do cliente, administrador de dados, investidor day trader, especialista em e-commerce e marketplace, coach de metodologia Agile, gestor de tecnologia e transformação digital. São novas oportunidades que a Era Digital trouxe consigo, ampliando a atuação do administrador de empresas.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Sua empresa está preparada para 4ª Revolução Industrial?

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Sua empresa está preparada para 4ª Revolução Industrial?

4ª Revolução Industrial
Segundo Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial e autor do livro The Fourth Industrial Revolution, nós já estamos vivendo a 4ª Revolução Industrial. Com ela, temos inúmeras oportunidades e desafios para as empresas. Mas afinal, você sabe o que é a 4ª Revolução Industrial? E a sua empresa? Ela está preparada para essa nova realidade?

A 1ª Revolução Industrial teve início na segunda metade do século XVIII – entre 1760 e 1840 – impulsionada pela máquina a vapor e pela construção das ferrovias e das rodovias. A 2ª Revolução começou no final do século XIX e início do século XX com a produção em massa, graças à energia elétrica e às técnicas de Administração e Produção. Já a 3ª Revolução Industrial aconteceu nos anos 1960 com a evolução da Tecnologia da Informação e da Comunicação. Finalmente, temos a 4ª Revolução Industrial – também chamada de Revolução Digital – que se iniciou na virada do milênio.

E qual é a grande novidade desta última Revolução Tecnológica? Ela tem um potencial muito maior do que as anteriores porque as tecnologias que estão sendo desenvolvidas e aplicadas na atualidade, como Inteligência Artificial, Big Data, IoT (Internet of Things), Robótica dentre outras, podem impactar diversas áreas da Ciência, de sequenciamento genético a nanotecnologia, numa velocidade muito maior do que evoluímos até o momento. A evolução científica passou a evoluir exponencialmente, enquanto no passado ela evoluía linearmente.

E como posso me preparar ou preparar minha empresa para aproveitar essas oportunidades e superar tantos novos desafios que aparecerão tão rapidamente?

A inovação tem que estar alinhada à estratégia empresarial e à visão de futuro da empresa. Paradoxalmente, a estratégia precisa ser flexível, ajustável à rápida transformação social e econômica e ao comportamento dos concorrentes no mercado.

CLAUDIO CARVAJAL

Primeiro, é preciso compreender que esta Revolução está impactando os países e as empresas de modo heterogêneo. Há regiões e empresas em estágio mais avançado no uso das novas tecnologias, e outras regiões e empresas que ainda estão bem atrasadas. A primeira sugestão é analisar sua empresa e seus concorrentes para diagnosticar como ela está em relação ao uso de novas tecnologias e qual a sua capacidade de inovação em produtos e serviços.

O segundo passo é criar uma cultura organizacional favorável à criatividade e à inovação, especialmente a inovação tecnológica. O ambiente organizacional precisa se adequar aos novos tempos. E esse é um grande desafio porque envolve, em muitos casos, a reinvenção do próprio DNA da empresa, alterando a visão, a missão, os valores, a estrutura de poder, as políticas, as normas, as relações interpessoais, os processos etc. O foco principal desta transformação é tornar as organizações mais ágeis, flexíveis, dinâmicas, criativas e inovadoras de fato.

Em paralelo com o segundo passo, o terceiro passo consiste na busca pelo conhecimento das novas tecnologias – as tecnologias exponenciais – e como elas podem impactar seu negócio. É importante utilizar ferramentas de Open Innovation, inovação aberta, envolvendo pessoas e instituições externas do chamado ecossistema de empreendedorismo e inovação, para potencializar a capacidade de inovação da sua empresa. Existem metodologias e ferramentas para isso, como Hackatons (desafios de programação), Action Learning (Desafio de inovação em negócios), Labs de Inovação, dentre outras. Sua empresa precisa criar uma estratégia de inovação, incorporando essas metodologias ao seu modelo de negócios.

Finalmente, é importante criar indicadores e metas que permitam às empresas acompanhar os resultados obtidos com a gestão e a difusão da inovação corporativa. A inovação tem que estar alinhada à estratégia empresarial e à visão de futuro da empresa. Paradoxalmente, a estratégia precisa ser flexível, ajustável à rápida transformação social e econômica e ao comportamento dos concorrentes no mercado. As organizações exponenciais terão um ciclo muito menor entre a definição da estratégia, a mensuração dos resultados e o realinhamento estratégico. A busca pela potencialização da eficiência e eficácia contará cada vez mais com o apoio e a utilização das tecnologias exponenciais, como algoritmos de negócios, robôs e inteligência artificial: um novo mundo corporativo.

Artigo publicado no Jornal o Estado de São Paulo

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Desafios da Administração na 4ª Revolução Industrial: Administração de Empresas ou Design de Plataformas de Negócios?

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Desafios da Administração na 4ª Revolução Industrial: Administração de Empresas ou Design de Plataformas de Negócios?

Desafios da Administração na 4ª Revolução Industrial
"Estamos falando de um novo conceito de administração, que reúne o “customer centricity”, - a centralidade no cliente - ao espírito empreendedor e às técnicas de design, prototipação e validação de ideias. Para atender as expectativas de clientes que mudam com extrema velocidade, é preciso aprender a trabalhar em cenários de extrema incerteza, utilizando ferramentas mais ágeis de gestão para criar produtos e serviços que resolvam assertivamente a necessidade das pessoas, com soluções criativas, tecnológicas, com proposta de valores significativas."

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Claudio Carvajal

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Livro: Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação.

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Livro: Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação.

Empreendedorismo
As tecnologias emergentes estão transformando a sociedade. Bem utilizadas, essas tecnologias pedem transformar a sociedade e nosso mundo num lugar melhor. Mas para isso, é preciso criar essa conscientização de que é possível transformar sonhos em realidade através da tecnologia e do empreendedorismo.

Os autores desse livro são professores da FIAP, instituição de ensino superior referência nas áreas de tecnologia e administração. A experiência acadêmica e prática na área de tecnologia, empreendedorismo e inovação é um componente comum do DNA de toda equipe que contribuiu com a criação deste livro.

http://eti.minestore.com.br/produtos/livro-empreendedorismo-inovacao-e-tecnologia 

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Afinal, você sabe o que são Fintechs?

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Afinal, você sabe o que são Fintechs?

Fintechs
O termo fintech vem da união de duas palavras em inglês, “financial” e “technology”, ou em português, finanças e tecnologia. Essa expressão é usada para novas empresas, ou startups, que prestam serviços financeiros utilizando tecnologia. E por que esse termo está em alta ultimamente?

Segundo o Goldman Sachs, uma grande instituição financeira norte-americana, o setor das fintechs atua numa indústria de US$ 4,7 trilhões e recebeu aporte de capital de aproximadamente US$ 20 bilhões mundialmente, no ano de 2015. Se a justificativa não fosse suficiente, uma indústria com potencial de cifras inimagináveis de dinheiro, estima que 2,5 bilhões de pessoas atualmente não consideram interessante manter uma conta em um banco tradicional, devido ao custo de taxas, burocracia, juros altos de empréstimos, etc.

Quando as pessoas pensam em ir ao banco, bate um desanimo, é algo chato, uma perda de tempo. E por isso, o modelo tradicional não atende mais as novas gerações, em especial os millenials, quem nasceu entre 1980 e 2000, que viveu desde cedo na era da internet, tablets e smartphones.As novas gerações, e boa parte da antiga geração que ainda é ativa, está procurando serviços financeiros mais ágeis, com menores custos, algo mais “digital”. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, estima-se que 80% do patrimônio das pessoas já estão fora dos Bancos.

Em um futuro muito próximo, teremos novos bancos, ou pelo menos um novo conceito de banco. As instituições tradicionais têm agora um grande desafio para se reinventar.

CLAUDIO CARVAJAL

Esse movimento chegou um pouco depois no Brasil, mas deve se transformar num fenômeno nos próximos anos, levando milhões de brasileiros a buscar serviços nas Fintechs.

Os serviços prestados pelas Fintechs se concentram nas áreas de empréstimos, meios de pagamentos, cartões de crédito digitais, investimentos, organização financeira, seguros, dentre outros. A lista é extensa e o limite é a imaginação dos empreendedores deste setor, que buscam soluções com foco nas necessidades das pessoas, e não dos bancos. Talvez seja esse o grande segredo do sucesso, buscar soluções que atendam de fato o ser humano, e não os interesses das grandes e tradicionais organizações, que apesar do estigma negativo que acumularam devido a burocracia, filas, taxas e juros elevados, não cansaram de bater recordes de lucros ano a ano, até mesmo em tempo de crise.

A Fintech Nubank, por exemplo, é uma empresa que oferece um cartão de crédito 100% digital, sem anuidade e com taxas de juros abaixo do mercado.  O Guia Bolso oferece aos seus clientes um serviço digital para organizar as finanças pessoais.

O Broota é uma solução para ajudar empreendedores a encontrar investidores e mentores. E esses são apenas alguns exemplos de startups que estão surgindo para gerar soluções pontuais simples, ágeis e mais econômicas para o mercado financeiro.

Em um futuro muito próximo, teremos novos bancos, ou pelo menos um novo conceito de banco. As instituições tradicionais têm agora um grande desafio para se reinventar, adaptando seus modelos de negócios e tecnologia às necessidades das novas gerações. E quem sairá ganhando mesmo somos nós, os cidadãos que devem receber melhores serviços e preços mais competitivos. Assim como já ocorreu em outras áreas, como por exemplo no setor de transporte urbano por carros, que passou por uma revolução causada pelas startups de tecnologia.

Fonte: Site FIAP

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