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Sua empresa está preparada para o mundo pós-digital?

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Sua empresa está preparada para o mundo pós-digital?

Sua empresa está preparada para o mundo pós-digital?
A expansão das tecnologias emergentes desencadeou o surgimento de uma nova estrutura social pautada na interdependência global em rede. Na sociedade pós-digital, a informação assume o papel de principal recurso econômico. A competitividade em uma economia global depende da capacidade das empresas em gerar inovação tecnológica que permita criar valor agregado para seus clientes e para própria organização.

Um estudo da empresa Accenture, o Accenture Technology Vision 2019, realizado com mais de 6 mil executivos de negócios, marketing e Tecnologia das principais economias mundiais, identificou que 45% relataram que o ritmo de inovação em suas empresas foi acelerado nos últimos três anos devidos às tecnologias emergentes. E com a pandemia global causada pelo COVID-19 em 2020, os investimentos em infraestrutura de TI e tecnologias emergentes devem ser intensificados acelerando ainda mais a digitalização no ambiente de negócios.

A vida das pessoas foi e continuará sendo transformada pela tecnologia. Elas estão ávidas por novas experiências digitais, globais e em rede. A internet passa a ser o principal canal de relacionamento entre marcas e consumidores, e essa comunicação pode ser benéfica ou maléfica para a imagem das organizações, fazendo-se necessário adaptar a publicidade e o marketing para a atual realidade da sociedade pós-digital. Essa sociedade é caracterizada por uma presença tão onipresente da tecnologia digital, que nem percebemos mais que ela está lá.

O marketing de influência, que utiliza influenciadores nas redes sociais para promover marcas e produtos, por exemplo, é uma estratégia pós-digital que gera conexão com os clientes, e tem se demonstrado aderente a nova realidade

CLAUDIO CARVAJAL

Para se destacar nesse novo cenário competitivo, as marcas devem despertar desejo de consumo por meio da criação de sensações e experiência inéditas. O consumidor pós-digital é inquieto, volátil e está em constante busca pela satisfação de seus desejos e necessidades. As mudanças comportamentais e culturais junto com as novas mídias trazem inúmeros desafios e oportunidades. As estratégias de marketing precisam ser reinventadas nesse novo contexto. É preciso reinventar o conceito da sua empresa, renovando portfólio de produtos, serviços e modelos de negócios constantemente. Esse relacionamento com entre a empresa e a sociedade, em especial com seus clientes, depende de novas estratégias de marketing, que permitam criar essa nova conexão com os nativos digitais.

O marketing de influência, que utiliza influenciadores nas redes sociais para promover marcas e produtos, por exemplo, é uma estratégia pós-digital que gera conexão com os clientes, e tem se demonstrado aderente a nova realidade. Os clientes querem se relacionar com as empresas, com suas marcas favoritas em todos os canais. Nas lojas físicas, nas diferentes plataformas digitais, e ter uma experiência diferente e grandiosa em cada uma delas. Com a pandemia do COVID-19, a necessidade de ser omnichannel se tornou urgente, devido as restrições colocadas ao funcionamento dos estabelecimentos físicos, mas a importância de estar presente nas plataformas e redes sociais já era uma tendência, algo que foi antecipado e acelerado por muitas organizações desde 2020.

Dessa forma, é oportuno que as empresas façam uma reflexão, um diagnóstico da sua situação em relação às necessidades desse novo cliente, o cliente pós-digital, e a partir dessa análise estabeleça uma estratégia para iniciar ou acelerar o processo de adaptação de sua empresa ao contexto do mundo pós-digital.

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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As tecnologias emergentes e a transformação digital

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As tecnologias emergentes e a transformação digital

Tecnologias Emergentes
As tecnologias denominadas emergentes são aquelas que têm potencial para criar ou transformar a sociedade nos próximos anos. Essas tecnologias já possuem aplicações práticas, despertam grande interesse por seu potencial de rápido crescimento e impacto na sociedade, mas ainda não foram plenamente exploradas. A solução em escala global dos grandes problemas da humanidade como a pobreza, mudanças climáticas, educação, transparência governamental, dentre outros, passa pela aplicação dessas tecnologias.

Existem inúmeras tecnologias emergentes em desenvolvimento, mas temos algumas que podem ser consideradas tendências atuais de mercado. Essas tecnologias são: Inteligência Artificial, Big Data, IoT, Impressão 3D e Robótica. Essas tecnologias devem transformar a vida das pessoas e das empresas nos próximos anos.

Além de gerar valor para seus clientes utilizando essas tecnologias, as empresas devem aplicá-las para facilitar o processo de tomada de decisão dos gestores.

CLAUDIO CARVAJAL

Inteligência Artificial: Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas. A Alexa, assistente de voz da Amazon, é um exemplo da aplicação de IA no mercado.

Big Data: É um conceito que descreve o grande volume de dados estruturados e não estruturados que são gerados a cada segundo. Um exemplo de utilização de Big Data por empresas, é a análise de dados de clientes realizada por grandes redes de varejo. Por meio da disponibilização de programas de recompensas para os clientes nos supermercados, por exemplo, as redes de varejo conseguem identificar os produtos preferidos de seus consumidores e assim gerar ofertas personalizadas.

IoT: O Internet of Things (IoT) descreve a rede de objetos físicos—“coisas”—que são incorporados a sensores, software e outras tecnologias com o objetivo de conectar e trocar dados com outros dispositivos. e sistemas pela internet. Esses dispositivos variam de objetos domésticos comuns a ferramentas industriais sofisticadas.

Impressão 3D: As impressoras 3D conseguem imprimir qualquer tipo de coisa utilizando a tecnologia de impressão tridimensional. Os materiais usados na impressão costumam ser resina plástica e modelagens com laser, e sua estrutura é de metal. Ao fazer a leitura de arquivos para impressora 3D, é possível criar os mais diversos tipos de objetos, como peças decorativas, alimentos e até mesmo tatuagem.

Robótica: A robótica é o estudo da tecnologia associada a concepção e construção de robôs. A área engloba toda a história dos computadores, robôs, sistemas mecânicos motorizados e atualmente está presente em áreas como a medicina e astronomia, por exemplo.

Além de gerar valor para seus clientes utilizando essas tecnologias, as empresas devem aplicá-las para facilitar o processo de tomada de decisão dos gestores. A transformação digital começa na compreensão de como a estratégia de negócios se encontra com essas tecnologias para que ela aconteça. A tecnologia é uma aliada na mudança do modelo de negócios e no desenvolvimento de novos produtos para atender melhor as pessoas e a sociedade.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Inovação e Valor para o cliente: como superar o desafio de alcançar sucesso no mercado

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Inovação e Valor para o cliente: como superar o desafio de alcançar sucesso no mercado

Inovação e Valor
A inovação é essencial em todos os setores. Hoje em dia, as empresas estão cada vez mais sob forte pressão do mercado, que cobra delas essa capacidade contínua de oferecer novos produtos e serviços cada vez mais rápido ao cliente. Os consumidores esperam que os novos produtos satisfaçam suas necessidades e, quando não satisfeitos, eles não escondem suas decepções. A gestão da inovação nas organizações deve permear a mentalidade das pessoas e fazer parte da cultura organizacional, fazer parte do dia a dia.

Antes de pensar na gestão da inovação, é importante partir de uma definição para inovação, dentre as inúmeras que existem. Isto é importante para entender o conceito, compreender a diferença entre inovação e invenção.

Pode-se inventar diversos produtos, mas se ninguém utilizá-los, foram apenas invenções, não podendo ser considerados como inovações. A inovação ocorre quando as pessoas utilizam aquilo que foi inventado. Elas utilizam a invenção porque é algo útil, porque tem “valor”. Isto é o conceito de inovação: criar valor para pessoas, trazendo algo novo (produto, serviços, método, processos etc.).

Quando se cria valor de verdade para os consumidores, inova-se de fato. Mas como fazer isso? Existem muitas metodologias e abordagens que ajudam a trabalhar a inovação nos negócios, e é importante conhecê-las e escolher aquelas que mais se adequam à empresa, como por exemplo:

Lean Product: as equipes de desenvolvimento de produto precisam atender às necessidades cada vez mais exigentes de seus consumidores. Para isso, utilizam abordagens “Lean”, que contribuem com a otimização dos processos de desenvolvimento, uma vez que estas incluem a redução da força de trabalho e do uso de recursos, remoção de atividades que não agregam valor, sobreposição e interação das atividades.

Essas abordagens concentram-se na entrega de valor para o cliente. Este valor pode ser identificado através de várias formas distintas e as abordagens são caracterizadas por diferentes benefícios e focos.

CLAUDIO CARVAJAL

Customer Development: abordagem desenvolvida pelo professor Steve Blank, da Universidade de Stanford, que se concentra em encontrar problemas e sua melhor solução. A experimentação dessa teoria tem foco no ambiente das startups, empresas que surgem justamente de ideias inovadoras que buscam satisfazer e reter seus clientes.

Lean Startup: abordagem desenvolvida por Eric Ries, que se baseou no Customer Development.

O Lean Startup busca um processo rápido de testagem e aprendizado, preocupando-se com o valor para o cliente.

Essas abordagens concentram-se na entrega de valor para o cliente. Este valor pode ser identificado através de várias formas distintas e as abordagens são caracterizadas por diferentes benefícios e focos.

A entrega de valor para o cliente deve nortear, cada vez mais, as estratégias das empresas e o desenvolvimento de inovações. E a integração de várias abordagens pode permitir que as empresas superem o constante desafio de alcançar sucesso no mercado.

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Open Innovation: estratégias de inovação para aproximar grandes empresas do modelo de startups

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Open Innovation: estratégias de inovação para aproximar grandes empresas do modelo de startups

Open Innovation
Atualmente, as transformações tecnológicas, sociais, políticas e econômicas ocorrem em alta velocidade, exigindo que as organizações sejam ágeis e altamente adaptáveis. É preciso acompanhar as novidades, em especial as soluções tecnológicas que surgem a todo momento, podendo trazer ameaças ou oportunidades aos negócios.

As grandes empresas, em geral, investem em estratégias de inovação fechada, quando as invenções, pesquisas e ideias são desenvolvidas internamente, normalmente a cargo do setor de Pesquisa e Desenvolvimento, conhecido como P&D. Além disto, a empresa detém a propriedade intelectual daquilo que desenvolve. Isto significa que o processo de ideação e outras fases da inovação não são compartilhados.

Entretanto, o Open Innovation, ou Inovação Aberta, tornou-se algo cada vez mais comum nas grandes empresas, que procuram se aproximar de universidades, centros de pesquisa e startups – o ecossistema de inovação.
Uma das vantagens da Inovação Aberta é a oxigenação do capital intelectual das grandes organizações. Assim, elas passam a interagir com o ecossistema através de ações como Challenges (desafios baseados em problemas do ambiente corporativo), Hackathons (maratonas de soluções a partir de problemas) e Hubs (espaços que reúnem startups para troca de ideias e networking), além de identificar oportunidades reais de investimento.

A estratégia de Inovação Aberta representa uma verdadeira mudança no mindset de muitos empreendedores, gestores e empresários em geral.

CLAUDIO CARVAJAL

Segundo ranking da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a empresas, 1.635 companhias estabeleceram parcerias com startups nos últimos 12 meses. Este número representa um crescimento 20 vezes maior do que há cinco anos. A pesquisa apontou também as empresas mais engajadas com Inovação Aberta no Brasil:


1 – Natura
2 – ArcelorMittal
3 – BMG
4 – EDP
5 – Alelo
6 – BASF
7 – Raízen
8 – Unilever
9 – Nestlé
10 – Accenture

A estratégia de Inovação Aberta representa uma verdadeira mudança no mindset de muitos empreendedores, gestores e empresários em geral, já que grande parte das empresas focam somente em estratégias de Inovação Fechada e preferem guardar suas ideias em segredo.

É importante lembrar que é possível trabalhar em paralelo com diferentes estratégias de inovação. Os projetos que necessitam de cuidado com a propriedade intelectual, por exemplo, podem adotar métodos de Inovação Fechada. Ao mesmo tempo, esta empresa pode utilizar Inovação Aberta para outros projetos, gerando valor à organização por meio do compartilhamento de conhecimento, estabelecimento de parcerias e investimentos em novos negócios.

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Gestão na Era Digital: amplia-se o papel do administrador

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Gestão na Era Digital: amplia-se o papel do administrador

Gestão na Era Digital
A ciência da Administração surge no final do século XIX durante o processo da primeira grande revolução tecnológica: a 1ª Revolução Industrial. Ao longo do século XX, as Teorias da Administração levaram as organizações a alcançar novos patamares de eficiência e eficácia e ajudaram a humanidade a realizar feitos incríveis, como a chegada do homem à Lua. E agora, qual é o papel da Administração na Era Digital?

Vive-se um novo momento, uma nova revolução – a “revolução da velocidade” – porque agora as tecnologias desenvolvem-se exponencialmente. São diversas tecnologias emergentes que trazem inúmeros desafios e oportunidades para pessoas e empresas. Mas uma coisa é certa: é preciso “Administração” para gerenciar esta transformação e de fato convergir todo o poder da tecnologia para obter resultados efetivos de criação de valor, entrega de valor para os clientes, apropriação de valor para as empresas e benefícios para a sociedade.

São novas oportunidades que a Era Digital trouxe consigo, ampliando a atuação do administrador de empresas.

CLAUDIO CARVAJAL

Na Era Digital, dentre as funções básicas do profissional de administração, tem-se a necessidade de se conhecer novas tecnologias tais como Data Science, Inteligência Artificial, Robótica, Internet das Coisas (IoT), Blockchain, dentre outras. Os soft skills – ou habilidades interpessoais como inteligência emocional e trabalho em equipe – ganham nova dimensão. A capacidade de trabalhar colaborativamente para cocriar soluções que resolvam os problemas das pessoas utilizando estas tecnologias, gerando novos produtos, serviços e negócios digitais são essenciais para a atuação do novo administrador. É preciso pensar exponencialmente, uma vez que a tecnologia permite alcançar uma escalabilidade exponencial de mercado. Um serviço on-line, por exemplo, pode elevar a atuação de uma startup a um nível nacional ou mesmo internacional em um curtíssimo espaço de tempo.

O administrador continua atuando na área de planejamento estratégico, finanças, marketing, produção, qualidade, recursos humanos, tecnologia da informação, dentre outras. Hoje, porém, este profissional tem um novo olhar para estas áreas dentro deste contexto ampliado de atuação. A Era Digital traz novas oportunidades em atividades específicas nas empresas, tais como: gestor de mídias sociais, especialista em sucesso do cliente, administrador de dados, investidor day trader, especialista em e-commerce e marketplace, coach de metodologia Agile, gestor de tecnologia e transformação digital. São novas oportunidades que a Era Digital trouxe consigo, ampliando a atuação do administrador de empresas.

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Claudio Carvajal

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Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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Inovação Tecnológica Inteligência Artificial Internet das Coisas Internet of Things Sociedade 5.0

Economia em transformação: como IoT e IA podem ajudar na evolução das empresas

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Economia em transformação: como IoT e IA podem ajudar na evolução das empresas

Inteligência Artificial
Olhando para o passado recente da Tecnologia da Informação e seguindo o fluxo do dinheiro, pode-se observar crescentes investimentos de governos e de grandes empresas de tecnologia na pesquisa e no desenvolvimento da área de Inteligência Artificial (IA) e Internet of Things (IoT) - ou Internet das Coisas.

É preciso identificar os “loucos” mais promissores, aqueles que estão criando as soluções mais incríveis nestas áreas. Mas uma coisa é certa: com tantos investimentos e olhando as recentes soluções já comercializadas, fica fácil perceber que estas tecnologias mudarão o dia a dia de todos em um futuro muito próximo. E o que são estas tecnologias?

A IoT é uma rede de objetos físicos dotados de tecnologia embarcada (sensores e conexões) capaz de capturar e transmitir dados. Uma vez transmitidos, estes dados podem ser transformados em informações de valor que podem viabilizar a criação de diversos tipos de análises ou a prestação de serviços on-line. A interação da Internet das Coisas com a Inteligência Artificial possibilita uma revolução na interação entre homens e máquinas.

A Inteligência Artificial é a simulação da interação entre homens e máquinas através de softwares. É possível simular a inteligência humana por meio da combinação de várias tecnologias como RPA (Robotic Process Automation), Machine Learning, NLP (Natural Language Processing) e Visão Computacional. A aplicação embrionária destas tecnologias já está inserida no dia a dia das pessoas. Pode-se utilizar os chatbots para pedir a instalação de internet no site da empresa sem precisar falar com nenhum funcionário. Ou fazer a solicitação pelo WhatsApp e um chatbot agenda a instalação do serviço e pronto: a internet chega na casa do solicitante.

Cada empresa criará um futuro diferente para seus negócios, mas sem dúvida, as organizações que aproveitarem as oportunidades que essas tecnologias trazem terão grande vantagem competitiva.

CLAUDIO CARVAJAL

A Inteligência Artificial e a Internet das Coisas têm o poder de trazer mais comodidade, praticidade e conforto para a humanidade. Com os grandes investimentos sendo feitos nestas tecnologias, em breve haverá soluções inimagináveis que chegarão ao mercado em pouco tempo. Por outro lado, a consultoria McKinsey estima que metade das atividades existentes será automatizada até 2055. Haverá oportunidade de trabalho para milhões de pessoas que deixarão de exercer suas atividades por causa desta automatização?

Para aqueles que estão à frente da inovação em seus negócios fica uma certeza: é necessário saber mais sobre esse assunto e iniciar algumas reflexões que inspirem suas decisões estratégicas. Como essas mudanças impactarão a empresa? Como pode-se incluir essas tecnologias no portfólio de inovação para que a organização seja protagonista neste novo contexto do mercado?

Não há respostas prontas. Cada empresa criará um futuro diferente para seus negócios, mas sem dúvida, as organizações que aproveitarem as oportunidades que essas tecnologias trazem terão grande vantagem competitiva. Os líderes devem encontrar caminhos sustentáveis para que a transformação esteja de fato a serviço da construção de uma sociedade melhor.

Obs: Artigo publicado em 42 sites, incluindo Porta Terra, Empresa S/A, Gazeta Brasília, Mundo Marketing, dentre outros.

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Gestão Inovação Tecnológica Sociedade 5.0

Sociedade 5.0. já é realidade. Quais as chaves para abrir as portas desta nova realidade?

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Sociedade 5.0. já é realidade. Quais as chaves para abrir as portas desta nova realidade?

Sociedade 5.0
A inovação tecnológica passa a ter cada vez mais importância no contexto da Sociedade 5.0. Compreender a fusão entre o mundo físico e o digital é fundamental para impulsionar a competitividade nas empresas e nos países.

É frequente ouvir-se falar sobre as transformações que as novas tecnologias estão impulsionando todos os setores da economia e o cotidiano de toda a sociedade. Todos vivem conectados e passam cada vez mais tempo consumindo conteúdos e serviços no ambiente on-line em celulares, tablets e computadores. Mesmo assim, é um desafio compreender como esse cenário afeta os negócios, quais oportunidades podem ser aproveitadas nesse mundo cada vez mais digital e quais as ameaças que são mais perigosas e que têm que ser combatidas com mais afinco.

A inovação tecnológica passa a ter cada vez mais importância no contexto da Sociedade 5.0. Compreender a fusão entre o mundo físico e o digital é fundamental para impulsionar a competitividade nas empresas e nos países. Esse é o fator estratégico que define o jogo – quem compreende esse contexto e aproveita as oportunidades investindo adequadamente em inovação e tecnologia está à frente na competição pelos mercados, quer sejam empresas ou países.

A inovação tecnológica é a chave para solução dos grandes problemas da atualidade e um grande desafio para empresas e governos. Essa inovação vem ocorrendo tanto por meio de pesquisas científicas quanto através de iniciativas de inovação aberta que permitem que empreendedores, grandes empresas e instituições fomentem a inovação e a criação de novos produtos e serviços.

CLAUDIO CARVAJAL

A Sociedade 5.0 é o desenvolvimento de uma sociedade na qual as tecnologias são aplicadas para buscar a melhoria da qualidade de vida das pessoas, integrando soluções tecnológicas em áreas como saúde, indústria, varejo, transporte e segurança pública, com o intuito de oferecer serviços mais eficientes às pessoas. A competitividade em qualquer negócio necessita da capacidade de incorporar esse conceito e levar valor para as pessoas através dele.

A inovação tecnológica é a chave para solução dos grandes problemas da atualidade e um grande desafio para empresas e governos. Essa inovação vem ocorrendo tanto por meio de pesquisas científicas quanto através de iniciativas de inovação aberta que permitem que empreendedores, grandes empresas e instituições fomentem a inovação e a criação de novos produtos e serviços. Pode-se evidenciar isso observando-se o comportamento das empresas de sucesso nos últimos anos e como os investimentos em tecnologia vêm crescendo na maioria dos países.

A corrida global pela inovação conta com investimentos bilionários e casos inspiradores. A Huawei, multinacional de tecnologia chinesa, por exemplo, investiu nos últimos anos mais de US$ 85 bilhões em inovação tecnológica, melhorando sua classificação em 42 posições no ranking de inovação, o que a colocou na 6ª posição das empresas mais inovadoras do mundo (ranking de inovação do Boston Consulting Group – BCG). No topo desta lista, está a Apple, que subiu duas posições em relação ao ano passado, tirando a liderança da Alphabet, conglomerado de empresas do Google. Em terceiro lugar, está a Amazon, do bilionário Jeff Bezos, que ocupava o segundo lugar em 2019. As grandes multinacionais, que se localizam nos países com maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, protagonizam essa corrida demonstrando que na atualidade a competitividade passa pela inovação tecnológica.

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

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The Great Reset: Como será o mundo “pós pandemia”?

Fórum Econômico Mundial
A crise de saúde mundial causada pela pandemia do COVID-19 se propagou para o campo econômico, político e social, e suas repercussões estão apenas começando. Devemos ter muitas mudanças que impactarão nossas vidas, e para as empresas a compreensão desse fenômeno será fundamental para rever estratégias e para tomada de decisões.

O Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, lançou no dia três de junho de 2020, o tema “The Great Reset” para discussão na próxima edição do fórum que reúne os grandes líderes mundiais e acontecerá em janeiro de 2021. O evento traz a oportunidade de reunir líderes mundiais para discutir sobre desafios e soluções para o mundo pós pandemia. As particularidades de cada nação impuseram diferentes formas de enfrentar a crise, e a unificação de estratégias e ações para homogeneizar o combate à pandemia se demonstrou um grande desafio. Segundo os organizadores do Fórum, “os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo”.

Os líderes mundiais se encontram numa encruzilhada histórica, gerenciando pressões de curto prazo contra incertezas de médio e longo prazo.

KLAUS SCHWAB

O problema com o COVID-19, desperta a preocupação com outros problemas que tenham escala global, e que também possam afetar gravemente nossas vidas e a economia. Além da possibilidade de que tenhamos outros vírus ou problemas de saúde com potencial de causar epidemias globais, há também outras ameaças que podem afetar o mundo globalizado e conectado num curto espaço de tempo. Temas como a ameaça de uma crise cibernética, por exemplo, com ataques de vírus virtuais que venham a colapsar a internet, afetando inclusive os sistemas de Governo e financeiros, é uma das discussões que devem pautar o evento. Qual seria o impacto global de uma crise cibernética num mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia? Estamos preparados para esse tipo de crise? Como podemos nos preparar para um eventual problema dessa natureza?

Apesar da turbulência no campo político internacional, esse espaço de debates pode ser uma oportunidade para buscarmos soluções para prevenção e combate à futuras crises globais, quer sejam na saúde, na cibernética ou na economia. Em pleno século XXI, Era do Digital, o grande desafio da humanidade é aplicar toda ciência e tecnologia de forma ética, criativa e colaborativa para buscar soluções para essas questões que afetam o planeta, respeitando a soberania, a heterogeneidade e especificidades das nações.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

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Como será o trabalho na pós-pandemia? Cenários de uma nova Era digital

Economia Pós-Pandemia
Muitas empresas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções proporcionadas por ela, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos.

A crise internacional provocada pela COVID-19 traz inúmeras reflexões sobre os desafios atuais e os que ainda serão enfrentados na Era Digital. Alguns exemplos recentes são a pandemia causada pelo vírus e a “infodemia” causada pela conectividade entre pessoas do mundo todo. Como elas impactam de forma positiva e negativa o cenário atual são fatores sobre os quais as pessoas estão apenas começando a lidar. A velocidade e abrangência global de crises sociais e econômicas também são exponenciais na Era Digital.

E as empresas? Elas estão preparadas para essa nova dinâmica? Muitas conseguiram adaptar sua operação à crise, utilizando a tecnologia como aliada. Graças às soluções tecnológicas, pessoas estão trabalhando remotamente, mantendo a operação da empresa ou transformando seus negócios, visando sua sustentabilidade em muitas áreas e setores econômicos. A importância estratégica da tecnologia nas empresas ficou ainda mais evidente durante a pandemia.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

CLAUDIO CARVAJAL

A eficiência dessa competência digital das organizações depende de três pilares: Pessoas, Tecnologia e Processos. Mesmo com a tecnologia acessível, muitas empresas não conseguiram manter sua operação – não considerando a queda da demanda por produtos e serviços, mas sim a sua capacidade produtiva interna. Ou seja, mesmo que haja demanda por seus produtos e serviços, algumas empresas não conseguiriam atendê-la porque ficaram paralisadas, não conseguiram dar andamento aos seus processos internos remotamente porque seus colaboradores não souberam utilizar a tecnologia disponível ou não acharam soluções para os verdadeiros desafios dessa crise.

Na área da educação, da saúde, de serviços em geral, por exemplo, pode-se evidenciar alguns casos que reforçam essa ideia. Algumas escolas, clínicas médicas e lojas conseguiram migrar sua operação do presencial para o digital e mantiveram sua operação, enquanto algumas concorrentes não tiveram a mesma agilidade, ainda que tivessem acesso a diversas opções tecnológicas. Se a tecnologia disponível é a mesma, o que de fato fez a diferença? As pessoas protagonizaram a solução através da resiliência, flexibilidade, racionalidade e criatividade frente à crise.

Sem dúvida, uma das lições a se considerar na “pós-crise” reforça algo já conhecido há algum tempo. As empresas precisam investir nas competências digitais de seus colaboradores para que as pessoas protagonizem a transformação digital, utilizando a tecnologia disponível, desenvolvendo novas soluções de forma criativa, inovadora e eficaz. Mesmo o desenvolvimento de novas tecnologias também depende de pessoas talentosas que, a partir da observação de novos cenários que se apresentam, possam adaptar cada projeto ou atividade de forma ágil e flexível.

As mudanças serão cada vez mais rápidas e expressivas. E a capacidade de resposta das organizações ao ambiente na Era Digital estará cada vez mais nas pessoas e na sua interação com a tecnologia e as empresas.

Artigo publicado em 31 sites, dentre eles Mundo Marketing, Gazeta de Brasília, Negócios em foco, etc.

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O papel da inovação no processo de transformação digital

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O papel da inovação no processo de transformação digital

Inovação Digital
Muita gente vem comentando sobre a necessidade das empresas se adaptarem ao contexto da Quarta Revolução Industrial, que é uma ampla e complexa transformação no mundo, devido aos impactos das novas tecnologias. As empresas buscam conhecer e se apropriar dessas novas tecnologias rapidamente, desafio que tem ocupada cada vez mais tempo dos profissionais da área de tecnologia da informação (TI) nos últimos anos.

Entretanto, a transformação digital vai muito além de investimento em hardware e software. O primeiro grande investimento para que ela ocorra está no desenvolvimento de uma cultura organizacional inovadora, uma mudança de pensamento dos colaboradores da empresa. Lembrando ainda que essa mudança de pensamento precisa acontecer primeiro na alta administração, para que a inovação entre de fato no planejamento estratégico e nas ações da empresa de maneira interdepartamental.

Dessa forma, a empresa precisa construir uma mentalidade inovadora que permeie diferentes áreas da empresa. Claro que a área de tecnologia da informação passa a ter um papel fundamental nesse processo, participando do desenvolvimento de novos produtos, processos, serviços e solução de problemas. Os profissionais da área de tecnologia da empresa podem contribuir apresentando para demais áreas quais são essas novas tecnologias, participando de atividades de ideação e criação de produtos e serviços, e do desenvolvimento de soluções em conjunto com as demais áreas. Estamos falando, então, de um novo profissional de TI, que além de conhecimentos e habilidades técnicos também tenha uma formação voltada à inovação. 

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico.

CLAUDIO CARVAJAL

A inovação representa a busca pelo novo e permite às organizações aumentarem sua competitividade e enfrentarem a concorrência. A capacidade de inovar é vista como importante elemento para o desempenho das organizações e do setor econômico, pois permite que o mercado saia do estado atual e evolua. Por isso, a inovação deve ser trabalhada de forma aberta, além dos “muros” da empresa, conectando-a com o ecossistema de inovação externo, como centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, universidades e outras organizações de fomento à inovação.

Algumas grandes empresas, lideradas por gestores que sabem dessa importância da inovação para o desenvolvimento sustentável de seus negócios, contam com estrutura e recursos para terem acesso a novas oportunidades e facilidade para inovar. Além dos tradicionais departamentos de “pesquisa e desenvolvimento – P&D”, que algumas empresas criaram no passado, é importante investir também em inovação aberta. Temos vários casos interessantes de empresas que fomentam a inovação buscando interação com o ecossistema além dos “muros” da empresa.

Para que haja agilidade no processo de inovação, é interessante que a empresa mergulhe no ecossistema de startups, de inovação de base tecnológica. As startups, por definição, são ideias inovadoras com potencial de se tornarem grandes negócios num curto espaço de tempo. Logo, estar próximo das iniciativas que trazem inovação tecnológica aplicada a produtos e serviços é fundamental para acompanhar as tendências de qualquer setor atualmente. Essas novas ideias estão acessíveis à grandes empresas, nos centros de pesquisa, incubadoras, aceleradoras, e quaisquer organizações que fomentam o desenvolvimento de inovação e empreendedorismo.

Algumas grandes empresas já possuem excelentes casos de inovação aberta no Brasil, desenvolvendo seus próprios laboratórios de Inovação e espaços de fomento ao empreendedorismo. Nas micro e pequenas empresas, nem sempre há recursos disponíveis para inovação, mas o desenvolvimento de estratégias para buscar inovação através iniciativas mais econômicas e criativas é igualmente importante. Nesse caso, sempre é possível fazer parcerias e participar de eventos relacionados a inovação no setor que essa micro ou pequena empresa atua. Essa é uma questão de sobrevivência, porque a acomodação nos dias atuais pode representar o enfraquecimento organizacional, uma vez que as áreas administrativa, operacional e comercial da empresa possam ficar obsoletas e acarretar em perda de competitividade, ou até mesmo ameaçar a sustentabilidade do negócio.

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Claudio Carvajal

Claudio Carvajal

Professor e Coordenador Acadêmico na FIAP. Empreendedor na área de negócios digitais, co-founder da Singular NEXT. Palestrante na área de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Autor de livros na área de negócios e tecnologia.

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